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Witzel prorroga quarentena por coronavírus no Rio de Janeiro até 11 de maio

Pessoas usam máscaras em ônibus no bairro de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro - PETER ILICCIEV/ESTADÃO CONTEÚDO
Pessoas usam máscaras em ônibus no bairro de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro Imagem: PETER ILICCIEV/ESTADÃO CONTEÚDO

Do UOL, em São Paulo

30/04/2020 08h59

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), prorrogou até o dia 11 de maio as medidas de prevenção e isolamento para conter as transmissões do novo coronavírus. A decisão foi publicada hoje no Diário Oficial do Estado. Apenas serviços essenciais estão autorizados a funcionar.

De acordo com o decreto, escolas públicas e privadas, creches, instituições de ensino superior, cinemas, teatros, academias, centros de lazer e shoppings permanecem fechados. Eventos esportivos, culturais, shows, feiras científicas, entre outros, em local aberto ou fechado, também seguem suspensos.

A recomendação para que a população fluminense não frequente praias, lagoas, rios e piscinas públicas e clubes continua válida para todo o estado.

Apenas serviços considerados essenciais, como supermercados, açougues, padarias, lanchonetes, hortifrutis, farmácias e lojas de conveniência têm o funcionamento permitido, desde que obedecidas as regras de segurança evitando aglomerações e mantendo o distanciamento entre pessoas.

No início da semana, Witzel declarou que ainda não definiu uma data para a flexibilização das medidas de isolamento social no estado. Em uma rede social, ele afirmou que é preciso, "primeiro, desafogar os hospitais". "A saída do isolamento social deve ser feita de maneira responsável. Reabrir o comércio agora pode aumentar ainda mais o número de casos".

De acordo com o boletim divulgado na terça-feira pela Secretaria de Estado de Saúde, o estado registrou 8.504 casos do novo coronavírus e 738 mortes. Ainda há mais 259 mortes em investigação.