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SP: Profissionais da saúde poderão passar por bloqueios, diz secretário

O secretário de Mobilidade e Transportes da cidade de São Paulo, Edson Caram - Reprodução/TV Globo
O secretário de Mobilidade e Transportes da cidade de São Paulo, Edson Caram Imagem: Reprodução/TV Globo

Do UOL, em São Paulo

04/05/2020 09h02

O secretário de Mobilidade e Transportes da cidade de São Paulo, Edson Caram, disse hoje que profissionais da saúde poderão circular sem restrições pelas vias bloqueadas a partir de hoje como forma de restringir a circulação de veículos e ampliar a taxa de isolamento em meio à quarentena de combate ao novo coronavírus.

Hoje o bloqueio envolveu quatro vias, no horário de pico (das 7h às 9h), no sentido centro, mas uma das faixas permaneceu livre para a circulação. Amanhã, os fiscais da prefeitura devem começar a barrar efetivamente os carros. Segundo o secretário, a ideia é criar desconforto para desincentivar quem não precisa sair de casa.

"Não queremos criar congestionamento à toa, queremos mostrar para a população o seguinte: se você sai de casa desnecessariamente ou para trabalhar, descumprindo com o decreto, você vai ter desconforto", disse o secretário, em entrevista ao Bom Dia São Paulo, da TV Globo.

Ele destacou, no entanto, que profissionais da saúde, assim como outros prestadores de serviços considerados essenciais, não estarão sujeitos às restrições. Caram explicou que os médicos já são cadastrados na prefeitura para isenção se rodízio.

"Esse cadastro vai migrar para área de corredor de ônibus. No caso dos enfermeiros, vou pedir para o conselho regional que me relacione todos eles que vou cadastrar para que eles também possam também circular no corredor. A ideia é que essas pessoas nem cheguem a receber multa", explicou.

Sobre outros profissionais de saúde, o secretário disse que caberá aos hospitais enviar os cadastros para a CET (Companhia de Engenharia e Tráfego) ou o DSV (Departamento de Operação do Sistema Viário).

Caram disse que a prefeitura vai avaliar nos próximos dias como ficará o fluxo nessas vias nos próximos dias e não descartou a adoção de outras medidas, caso necessário. "Se amanhã a demanda continuar exatamente como hoje, a tendência é que mais ruas na cidade sejam fechadas (...) Se em uma semana perceber que não houve efetiva adesão à ação com certeza outras medidas serão tomadas", afirmou.