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Associação Comercial de SP fala em 'confusão' para retomar atividades

Alfredo Cotait, presidente da ACSP (Associação Comercial de São Paulo) - Reprodução/TV Globo
Alfredo Cotait, presidente da ACSP (Associação Comercial de São Paulo) Imagem: Reprodução/TV Globo

Do UOL, em São Paulo

04/06/2020 08h37Atualizada em 04/06/2020 10h03

O presidente da ACSP (Associação Comercial de São Paulo), Alfredo Cotait, disse hoje que o fato de o governo estadual ter liberado a retomada de algumas atividades econômicas, mas a prefeitura da capital ter criado regras específicas para isso, criou uma "confusão" para os comerciantes, principalmente os pequenos e médios.

"Se um dia o governo do estado indicou a cidade de São Paulo como fase laranja, fase 2, no dia seguinte o prefeito Bruno Covas criou uma regra de apresentação de protocolo de segurança para só a partir daí liberar a retomada. No nosso ponto de vista, isso causou uma confusão tremenda para todos os comerciantes, principalmente o pequeno e o médio, que achavam que o governo tinha autorizado e não tinham compreendido a necessidade de apresentar esse protocolo", disse ele ao Bom Dia São Paulo, da TV Globo.

Para Cotait, seria necessário haver mais informações e esclarecimentos, acrescentando que a prefeitura lacrou um grande número de lojas esta semana porque os comerciantes não tinham entendido que ainda

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), prorrogou a quarentena na cidade de São Paulo até 15 de junho, segundo decreto publicado na edição de sábado (30) do Diário Oficial. A partir do dia 1º, a reabertura de atividades não essenciais - shoppings, galerias, comércio e serviços - já poderia acontecer, mas só depois que os setores apresentassem formas de cumprir todos os critérios requisitados.

A Prefeitura não soube informar quanto tempo levará para avaliar o cumprimento dos requisitos, mas disse esperar que estabelecimentos abram antes de 15 de junho.

O governo paulista liberou a operação dessas atividades, mas as regras para que isso aconteça devem ser definidas pelos municípios. Na capital paulista, os setores que quiserem reabrir precisarão apresentar uma proposta à prefeitura detalhando as medidas preventivas que serão tomadas para atender ao público, como regras de distanciamento, higiene, etc.

Segundo Cotait, a associação já preparou seu protocolo. "Estamos distribuindo mais de 20 mil máscaras para nossos comerciantes para que eles possam fazer a retomada de forma responsável", disse ele.