Preso suspeito de ocultar cobras que pertenciam a estudante picado por naja
A PCDF (Polícia Civil do Distrito Federal) prendeu hoje um estudante de medicina veterinária suspeito de tentar atrapalhar investigações e de ter ocultado as cobras que pertenciam a Pedro Henrique Krambeck, picado por uma cobra naja no dia 7 de julho.
O mandado de prisão temporária, com prazo inicial de cinco dias, faz parte da terceira fase da Operação Snake, deflagrada hoje.
Segundo a Polícia Civil, o estudante alvo da operação de hoje é suspeito de integrar um esquema criminoso voltado à prática de crimes ambientais.
"O mandado de prisão foi expedido após representação da autoridade policial, tendo em vista a existência de indícios de que o alvo dessa fase da operação estaria tentando, desde o início da investigação, obstruir as diligências realizadas pela PCDF, sendo suspeito inclusive de ter ocultado as serpentes que pertenciam ao jovem picado pela cobra da espécie Naja Kaouthia", informou, em nota, a Polícia Civil.
Picado por naja deve depor em agosto
Krambeck, de 22 anos, apresentou um atestado médico de 18 dias e só deve prestar depoimento à Polícia Civil em agosto. Ele recebeu alta hospitalar no último dia 13 de julho, depois de quase uma semana internado.
Ele é suspeito de tráfico de animais. Após ser picado pela naja, que ele criava dentro do apartamento onde mora com os pais, a polícia recebeu denúncias anônimas e chegou até um haras onde havia mais 16 cobras de espécies exóticas.
A polícia suspeita de tráfico nacional ou internacional de animais, com a reprodução das cobras.
O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) aplicou R$ 78 mil em multas para a família dele.
A Polícia Civil investiga se o veneno da naja e das outras cobras exóticas encontradas em operação policial na região foi extraído e manipulado para a produção de alucinógenos e drogas sintéticas.
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