Homem mais procurado do Ceará morre ao reagir à prisão no RJ, diz polícia
Resumo da notícia
- Chefão do tráfico tinha mandado de prisão por morte de advogado
- Criminoso tinha escapado de cinco operações policiais no Ceará
- Recompensa por captura era de R$ 10 mil, mesmo valor de Ecko
- Segundo polícia, ele tinha até funk em sua homenagem
Alban Darlan Batista Guerra, o homem mais procurado no Ceará, morreu hoje de manhã ao reagir a uma ordem de prisão no Rio de Janeiro, diz a Polícia Civil. Ele foi encontrado em um imóvel no bairro da Gardênia Azul, zona oeste do Rio. Com ele, os agentes apreenderam uma pistola e um carro de luxo.
Com mandados de prisão preventiva pela morte de um advogado assassinado dentro do próprio escritório e do cunhado, Darlan é apontado pela polícia do Ceará como o chefe do Comando Vermelho, facção criminosa em atuação no seu estado. Ele também é suspeito de envolvimento em outros seis homicídios. Segundo os investigadores, ele estava escondido há uma semana no Rio.
As autoridades do Ceará ofereciam R$ 10 mil por informações que levassem ao seu paradeiro —é a mesma recompensa disponível pela prisão de Wellington da Silva Braga, o Ecko, apontado como o chefe da maior milícia do Rio.
Após informações repassadas na quarta-feira (29) pela Delegacia de Homicídios do Ceará, os agentes conseguiram localizar Darlan. Segundo a Polícia Civil do Rio, o suspeito reagiu à ordem de prisão dentro do imóvel e morreu ao ser baleado no local. A operação foi conduzida pela DRFA (Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis) com apoio da Core (Coordenadoria de Recursos Especiais), unidade tática da Polícia Civil.
Antes de fugir para o Rio, Darlan já havia conseguido escapar de cinco operações policiais no seu estado de origem. Em uma delas, foi organizada uma força-tarefa com a participação de mais de 100 agentes.
Tem até funk em apologia a ele. O governo do Ceará já fez contato com a Polícia Civil do Rio para agradecer. Isso mostra a importância que ele tinha na hierarquia do crime
Márcio Braga, delegado da DRFA
Os assassinatos
Darlan tinha mandado de prisão preventiva em aberto pela morte de Francisco Erivaldo Rodrigues, que era policial civil aposentado, advogado criminalista e ex-vereador. Ele foi morto com tiros na cabeça em julho de 2018 dentro do escritório onde trabalhava, em Fortaleza, capital cearense.
O suspeito também é acusado de ter assassinado o próprio cunhado, em fevereiro deste ano. Segundo as investigações, Francisco José da Silva Barros foi morto porque teria agredido a irmã de Darlan.
O suspeito ainda é acusado de participar de outros seis homicídios entre 2016 e maio de 2019.
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