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Criminoso se entrega após fugir e fazer mulher e criança reféns no Rio

Armas apreendidas com criminosos após operação da Polícia Militar no Rio Comprido, na zona norte do Rio - Polícia Militar do Rio de Janeiro
Armas apreendidas com criminosos após operação da Polícia Militar no Rio Comprido, na zona norte do Rio Imagem: Polícia Militar do Rio de Janeiro

Do UOL, de São Paulo

27/08/2020 09h00Atualizada em 27/08/2020 09h37

Um homem que fazia uma família refém desde a madrugada, no bairro do Rio Comprido, na zona norte do Rio de Janeiro, se entregou e foi preso no início da manhã. As vítimas, uma mulher e uma criança, de 5 anos, foram libertadas.

Segundo informações da GloboNews, para entrar no prédio, na rua Aristides Lobo, o homem, identificado como Renan Fortunado do Couto, atirou na perna do porteiro e invadiu um apartamento, onde estavam uma mulher e uma criança. O porteiro foi socorrido e levado ao hospital.

Segundo a Polícia Militar, houve confronto e três pessoas ficaram feridas. As identidades delas não foram divulgadas. Na ação, as equipes apreenderam dois fuzis, uma pistola, munições e granada. O estado de saúde dos dois reféns não foi informado pelas autoridades.

Ainda segundo a TV, o homem entrou no prédio por volta das 3 horas da manhã, após fugir de um tiroteio entre facções criminosas rivais no Rio Comprido, que teve início na noite de ontem. No confronto entre os bandidos uma mulher morreu.

Ana Cristina da Silva, de 25 anos, estava indo trabalhar e levava o filho de 3 anos quando os dois ficaram no meio do tiroteio. Ela foi atingida por dois tiros de fuzil, um na cabeça e outro na barriga.

"Ela foi baleada, ela se curvou para proteger meu sobrinho pequeno. A gente pensa que nunca vai acontecer com a gente, mas de uma hora para outra você morre para salvar a vida do seu filho. Acho que não tem mensagem, só tem indignação, revolta. Parece que o Rio todo está tomado por bandidos", disse Vânia Brito, cunhada vítima, à TV.

Ao UOL, o Corpo de Bombeiros disse que Ana Cristina foi baleada por volta de 19h e que, após receber um chamado para atendê-la, agentes não conseguiram chegar no local por conta do tiroteio.