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RJ: Polícia Civil identifica os corpos dos 12 homens mortos em tiroteio

15.out.2020 - Policiais interceptaram um comboio de milicianos em Itaguaí, na zona oeste do Rio de Janeiro - Reprodução/TV Globo
15.out.2020 - Policiais interceptaram um comboio de milicianos em Itaguaí, na zona oeste do Rio de Janeiro Imagem: Reprodução/TV Globo

Do UOL, em São Paulo

16/10/2020 19h16

A Polícia Civil identificou os corpos dos 12 homens suspeitos de envolvimento em uma das maiores milícias do país. Eles foram mortos ontem (15) durante uma operação policial em Itaguaí (RJ), na Baixa Fluminense. De acordo com a polícia, após serem interceptados, os suspeitos desceram do carro e abriram fogo contra os agentes.

No momento da abordagem, de acordo com a Polícia Civil, o ex-PM Carlos Eduardo Benevides Gomes, o Bené, apontado como chefe do grupo, estava cercado por 11 "seguranças armados" da quadrilha. Um policial ficou ferido.

Todos os suspeitos foram mortos pela polícia. São eles: Carlos Eduardo Benevides Gomes, Magnun Cirilo da Silva, Emerson Benedito da Silva, Wagner Eduardo da Cruz, Paulo Cesar Cassimiro Duarte, Maicon Rodrigo da Costa, Rodrigo Faustino Gamma, Walace dos Santos Lopes, Luiz Felipe Pereira Bertoldo, João Vitor Leitão Rangel, Otavio Victor Schwantes de Araujo e Mateus dos Santos Silva.

De acordo com a polícia, Carlos Eduardo Benevides Gomes era o líder da milícia na cidade de Itaguaí e um criminoso de altíssima periculosidade, além de um perfil violento. Ex-policial militar, Benevides foi excluído das fileiras da PM por envolvimento com a milícia de Campo Grande, ainda de acordo com informações divulgadas.

16.out.2020 - Morto em confronto em operação policial em Itaguaí (RJ), na Baixada Fluminense, o ex-PM Carlos Eduardo Benevides Gomes, conhecido como Benevides ou Bené, era um dos criminosos mais procurados do Rio - Reprodução - Reprodução
Ex-PM Carlos Eduardo Benevides, conhecido como Benevides ou Bené, era um dos criminosos mais procurados do Rio
Imagem: Reprodução

Ele estava foragido e possuía mais de 10 mandados de prisão preventiva pendentes e dezenas de anotações criminais por diversos crimes como homicídios, roubo, extorsão, formação de quadrilha, porte ilegal de arma de fogo e organização criminosa.

Emerson Benedito da Silva era outro líder da organização criminosa que atuava em Itaguaí e região, ao lado Benevides, segundo a Polícia Civil. Ele também era procurado pela polícia e tinha um mandado de prisão pendente.

Já Magnun Cirilo da Silva era um dos homens de confiança de Benevides e procurado com 7 mandados de prisão pendentes. Todos os outros homens mortos tinham cometido algum tipo de crime, de receptação a lesão corporal e extorsão.