Cientistas brasileiros fazem descoberta inédita de parasita em 'dino-zumbi'
Cientistas brasileiros protagonizaram recentemente uma descoberta inédita no mundo: encontraram um parasita sanguíneo dentro dos ossos de um dinossauro doente, apelidado pelos pesquisadores de "dino-zumbi". Antes, parasitas pré-históricos tinham sido encontrados apenas dentro de insetos preservados em âmbares ou em fezes fossilizadas.
O anúncio foi feito em uma publicação da última quinta-feira (15) na revista científica "Cretaceous Research". O parasita foi encontrado por pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), e da Unicamp. Ele estava preservado no fóssil de um titanossauro que sofria de ostiomielite aguda, infecção que pode causar deformações nos ossos.
A pesquisa é encabeçada pelos paleontólogos Tito Aureliano e Aline Ghilardi. Em vídeo publicado no YouTube, eles explicam todo o processo de descoberta do fóssil e de desenvolvimento da pesquisa, além de por que decidiram batizar o animal como "dino-zumbi": devido ao estado avançado da ostiomielite que acometia o animal.
Além do parasita, os cientistas encontraram também uma colônia de bactérias residindo no fóssil. A equipe investiga, agora, qual dos seres encontrados seria culpado pela ostiomielite que acometia o dinossauro. A expectativa é que os resultados dessa nova etapa sejam publicados em breve.
A certeza que os pesquisadores já têm é que o animal viveu uma vida de muito sofrimento, devido à doença que carregava. Segundo a dupla, o dinossauro ostentava feridas abertas nas pernas, braços e corpo. "Ele sentiu dor, e muita dor, para morrer. Estava apodrecendo vivo", afirmam. Ainda assim, o animal viveu o bastante se tornar idoso, apontou a análise dos ossos.
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