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Polícia tenta identificar mais duas testemunhas da morte de João Alberto

João Alberto Silveira Freitas morreu na noite da última quinta-feira (19) - Arquivo pessoal
João Alberto Silveira Freitas morreu na noite da última quinta-feira (19) Imagem: Arquivo pessoal

Hygino Vasconcellos

Colaboração para o UOL, em Porto Alegre

21/11/2020 17h18

A Polícia Civil tenta identificar mais duas pessoas que testemunharam a morte do cliente João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, ocorrida na noite da última quinta-feira (19) na zona norte de Porto Alegre.

Os dois aparecem em imagens do circuito interno de segurança do mercado - um deles está de paletó e seria funcionário do mercado e outro está de bermuda e não se sabe se trabalha no local. A reportagem do UOL teve acesso à gravação, mas não foi autorizada a divulgá-la.

Conforme a delegada Roberta Bertoldo, responsável pela investigação, os investigadores já encaminharam ofício ao Carrefour solicitando a identificação dos dois ou de um deles - caso o outro não trabalhe no local. Com isso, eles podem ser inquiridos a prestar depoimentos.

O homem de paletó aparece nas imagens um minuto após Beto, como era conhecido, sair da loja em direção ao estacionamento. O outro é visto na gravação segundos depois e, a partir do que é visto, parece querer fazer com que se soltasse o cliente.

As outras cinco pessoas, que aparecem próximas enquanto Beto era imobilizado, já foram ouvidas. Entre elas, estão o PM temporário, o segurança e a fiscal da loja - que constam no vídeo que circulou nas redes sociais. "Eu quero salientar à população que duas pessoas já foram presas e outras podem ser responsabilizadas", destacou a delegada.

Delegacia faz mutirão para solucionar caso

Os servidores da delegacia responsável pelo caso, a 2ª DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa), foram convocados para trabalhar hoje e podem ser chamados também amanhã. O caso é tratado como prioridade e, por isso, dez investigadores, além da própria delegada, estão debruçados na apuração. Não foi necessário chamar servidores de outras unidades, como já aconteceu anteriormente.

Conforme a delegada, há dois motivos para o trabalho extra. O primeiro deles é em relação ao prazo para conclusão do inquérito. Devido à prisão dos dois homens, a polícia tem dez dias para concluir a investigação. Ou seja, na próxima sexta-feira (27). O outro fator é a própria quantidade de trabalho.

"A gente uma quantidade grande de imagens de câmera de segurança para analisar, precisamos coletar depoimentos e reunir tudo no inquérito", salientou a delegada, que trabalhou mais de 17 horas ontem no caso.