MPT vai investigar empresas envolvidas em acidente que matou 41 pessoas
O MPT (Ministério Público do Trabalho) abriu uma investigação sobre o grave acidente que aconteceu em Taguaí, no interior de São Paulo, na última quarta-feira, e matou 41 pessoas. A representação é contra a empresa Stattus Jeans Indústria e Comércio Ltda, onde as vítimas trabalhavam, e contra a Star Fretamento e Locação Eireli, dona do ônibus que transportava os funcionários.
A tragédia aconteceu por causa da batida entre o ônibus e um caminhão, no km 172 da Rodovia Alfredo de Oliveira Carvalho. O MPT quer avaliar as responsabilidades das empresas. A Star não tinha autorização para operar e estava com documentos irregulares.
As causas do acidente ainda não foram esclarecidas, mas estão sendo investigadas pela Polícia Civil. Existem duas possibilidades: falha nos freios ou tentativa de ultrapassagem em local proibido.
"Os policiais se anteciparam e colheram as versões de forma informal. No local dos fatos era muito evidente que o ônibus havia invadido a contramão. O que causou isso é o que nós estamos querendo apurar. E é o que vai levar à responsabilização criminal dessas mais de 40 mortes", explicou a delegada Camila Rosa Alves, responsável pela investigação.
Ao todo 11 pessoas sobreviveram ao acidente. Elas apresentaram versões diferentes sobre o ocorrido. Rosana Aparecida dos Santos, por exemplo, disse que viu a tentativa de ultrapassagem. Mas outro sobrevivente, Elian Marcos, negou que tenha acontecido uma manobra arriscada de propósito. Segundo ele, o ônibus estava mais rápido que outro veículo na frente, possivelmente por causa do problema nos freios, e tentou desviar.
O motorista do ônibus disse à polícia que o freio falhou quando ele tentou impedir uma colisão com o veículo da frente e que por isso invadiu a pista ao lado.
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