Carlos Moisés falou com Doria e outros governadores sobre roubo em Criciúma
Carlos Moisés (PSL), governador de Santa Catarina, entrou em contato com outros governadores do Brasil para falar sobre o roubo que aconteceu na madrugada de hoje, em Criciúma. Ele suspeita que o crime foi praticado por alguma quadrilha de fora do estado. O envolvimento do PCC (Primeiro Comando da Capital), de São Paulo, está sendo investigado.
"Conversei com o João Doria (PSDB), porque percebemos que foi uma ação perpetuada por criminosos provavelmente de fora de Santa Catarina. E também conversei com governadores de estados vizinhos, para compartilharmos informações e unirmos forças, no sentido de identificarmos essa quadrilha, que funciona de forma inesperada. Não combina com nosso estado esse tipo de ação. Tivemos ação no ano passado em Blumenau, e a polícia prendeu pelo menos metade dos envolvidos. É o que se pretende fazer agora", explicou Carlos Moisés, em entrevista à Globonews.
Os outros estados envolvidos são Paraná e Rio Grande do Sul. Carlos Moisés revelou que já conta com tropas gaúchas na busca e investigação.
"Secretarias de Segurança entraram em contato. Hoje já tivemos apoio de tropas do Rio Grande do Sul atuando aqui no território catarinense. Essa cooperação entre estados pode levar à elucidação", indicou o governador catarinense.
O Governo Federal também entrou em contato com Santa Catarina e ofereceu ajuda no caso.
"O Ministro da Justiça, André Mendonça, colocou à disposição do estado a Força Nacional e todo aparato das forças federais. E enviou um delegado. De momento vamos usar os recursos que já estão à disposição. Agora iniciamos, além da necessidade de localização e perseguição, uma ação de investigação criminal para desbaratar quadrilha, porque interessa a todas unidades federativas. É um tipo de crime transnacional, que ultrapassa divisas do estado", concluiu Carlos Moisés.
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