PF abre inquérito para apurar ligação de crime organizado com assalto em SC
A Polícia Federal abriu um inquérito para investigar possível envolvimento de grupos criminosos nos assaltos a duas agências do Banco do Brasil ocorridos em Criciúma, na última terça-feira. A PF informou ainda que investigação não tem relação com a apuração que está sendo feita pela Polícia Civil do estado de Santa Catarina.
"A Polícia Federal informa que, ante o surgimento de elementos indicativos de ocorrência da situação prevista no art. 1º, inciso VI, da Lei nº 10.446/2002, procedeu à instauração de inquérito policial para apuração de possível financiamento dos autores do recente crime contra instituição financeira verificado em Criciúma/SC por integrantes de associação criminosa com atuação em mais de um Estado da Federação, sem prejuízo do procedimento apuratório em andamento na Polícia Civil de Santa Catarina.", informou a Polícia Federal.
Na última semana, pelo menos 12 pessoas foram detidas por suspeita de participarem do roubo nas agências em Criciúma, no que foi considerado o maior assalto a banco na história do estado de Santa Catarina.
"General" do PCC está entre presos
O colunista do UOL, Josmar Jozino, mostrou que um dos presos, Márcio Geraldo Alves Ferreira, conhecido como o Buda, apontado como um dos generais do PCC (Primeiro Comando da Capital), foi preso pela polícia do Rio Grande do Sul por suposta participação no crime.
Na cidade de São Paulo, um casal também foi preso acusado de integrar o grupo criminoso responsável pelos assaltos.
O assalto em Criciúma
Na última terça-feira, o assalto a duas agências do Banco do Brasil em Criciúma (SC) provocou terror na madrugada da cidade catarinense. A ação começou por volta da meia-noite e durou cerca de três horas. De acordo com a Polícia Civil, pelo menos 30 criminosos participaram do roubo.
Segundo Anselmo Cruz, delegado da Polícia Civil de Santa Catarina, cerca de 80 milhões de reais foram roubados durante a ação.
"Em torno de R$ 80 milhões que foi subtraído, mas ainda assim existe conferência sendo feita e refeita porque houve muito dinheiro danificado, espalhado, tinha dinheiro pelo prédio todo por causa das explosões", explicou ele em entrevista ao Fantástico, da TV Globo, exibida no último domingo.
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