Coalizão Negra cita mortes de Beto e primas no RJ e pede fim de genocídio
A Coalizão Negra por Direitos, organização que reúne dezenas de movimentos negros do Brasil todo, pediu o fim do genocídio e exigiu que a Declaração Universal dos Direitos Humanos, adotada pela ONU em 1948 e assinada pelo Brasil, "seja cumprida na defesa de nossas vidas".
No manifesto, a ONG citou, como exemplo, as mortes de João Alberto Silveira de Freitas, homem negro assassinado no mês passado durante abordagem de seguranças em um supermercado de Porto Alegre, e das meninas Emily Victória Silva dos Santos, e Rebeca Beatriz Rodrigues dos Santos, primas que foram atingidas por tiros enquanto brincavam em frente de casa em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
"Emilly. Rebeca. João Alberto. George Floyd. Marielle Franco. Breonna Taylor. João Pedro. Michael Brown. Eric Garner. Amarildo. (...) Nesta semana do dia internacional dos direitos humanos, negras e negros que atuam coletivamente em mais de 200 organizações no Brasil e nos Estados Unidos, com nossas raízes fincadas no trabalho de base em comunidades negras, exigimos que a declaração universal dos direitos humanos seja cumprida na defesa de nossas vidas", diz trecho do manifesto.
"Exigimos a garantida de direitos humanos a negras e negros. Queremos viver, não apenas sobreviver! Vidas negras importam. Basta de genocídio", conclui.
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