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Cinco pessoas são presas suspeitas de homicídio de motorista de aplicativo

Motorista de aplicativo Roger Ferreira da Silva, morto em São Paulo - Reprodução/Rede Globo
Motorista de aplicativo Roger Ferreira da Silva, morto em São Paulo Imagem: Reprodução/Rede Globo

Colaboração para o UOL, em São Paulo

04/01/2021 20h09

A Polícia Civil de São Paulo prendeu ontem (3) cinco suspeitos de estarem envolvidos no homicídio de um motorista de aplicativo, de 35 anos, na zona sul da capital. Roger Ferreira da Silva estava desaparecido desde 30 de dezembro e foi encontrado morto no domingo, informou a Secretaria de Segurança Pública.

Duas pessoas que compraram e venderam o celular da vítima foram encontradas e presas por receptação. Depois, a polícia localizou em Parelheiros outros dois homens e uma jovem, que foram presos em flagrante, com dois cartões de crédito do motorista, munições e um carregador de fuzil. Os três confessaram o crime e revelaram onde estavam o corpo do motorista.

"Eles iniciaram o crime com o roubo e não deu certo porque nos serviços de aplicativo os pagamentos costumam ser feitos em cartão. Depois, exigiram que a vítima, que estava sob ameaça, solicitasse valores de conhecidos para ser liberada, evoluindo para extorsão mediante sequestro, o que também não deu certo. Por último, eles realizaram o homicídio", esclareceu o delegado Fábio Baena Martin.

Roger havia perdido o emprego no início da pandemia do novo coronavírus e passou a trabalhar de motorista de aplicativo. Ele deixa a mulher e cinco filhos.

A polícia afirma que o motorista atendeu uma corrida para transportar dois homens e uma mulher como passageiros no dia 30 de dezembro. No dia seguinte, a filha informou a família que o pai não havia retornado para casa.

A Polícia Militar encontrou o carro de Roger na tarde de sábado (2) carbonizado no Grajaú. No mesmo dia, foi encontrada no e-mail da vítima uma mensagem da adolescente que estava com o celular do motorista, auxiliando a polícia a realizar as prisões.