TV: Mulher disse que suspeito de matar ciclista no Rio a deixou paraplégica
A mulher do capitão do Corpo de Bombeiros do Rio João Maurício Correia Passos, preso como principal suspeito de atropelar e matar um ciclista na manhã de hoje no Rio de Janeiro, afirmou à polícia ter ficado paraplégica após acidente de trânsito causado pelo marido — ele estaria bêbado na ocasião. As informações são da GloboNews.
O depoimento, obtido pela emissora, foi dado no dia 5 de janeiro. Ela contou que era agredida dentro de casa frequentemente pelo militar. O casal está junto há 14 anos e tem dois filhos.
No próprio dia 5, segundo apontou a GloboNews a partir dos documentos policiais, a mulher contou que foi agredida. O bombeiro ainda teria dito que "queria arranjar uma mulher de verdade, que ela não era mulher para ele", porque estava em uma cadeira de rodas.
João Maurício foi detido em flagrante por violência doméstica, mas deixou a prisão no dia seguinte.
O acidente de hoje
O ciclista Cláudio Leite da Silva, 57, morreu atropelado na manhã de hoje na avenida Lúcio Costa, no Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste do Rio de Janeiro. A via é a mesma onde um casal de professores foi atropelado por Marcinho, ex-jogador do Botafogo, no dia 30 de dezembro.
Um amigo da vítima, Eduardo Vale, contou ao UOL que o acidente ocorreu por volta de 5h. Segundo ele, testemunhas relataram que o taxista aposentado foi atropelado por um homem que bebia em um posto de gasolina, minutos antes do acidente.
O motorista acusado de atropelar o ciclista é um capitão dos Bombeiros e foi preso em flagrante ao longo da manhã. O militar, identificado como capitão João Maurício Passos, foi encontrado após a PM localizar documentos dele no carro abandonado após o acidente.
De acordo com o delegado Alan Luxardo, titular da Delegacia do Recreios dos Bandeirantes, a Polícia Civil aguarda exames para poder concluir o inquérito.
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