Dono do Bahamas protesta enquanto boate é lacrada após fiscalização em SP

O empresário Oscar Maroni, dono da boate Bahamas, protestou hoje enquanto encarregados da Prefeitura de São Paulo faziam o processo de lacração do local. Na noite de ontem, o local foi alvo de fiscalização por desrespeitar as determinações da fase emergencial do Plano São Paulo, que permite o funcionamento apenas de atividades essenciais, mesmo assim com restrições.

Em imagens captadas pela TV Bandeirantes na tarde de hoje, Maroni usava uma máscara de maneira incorreta, pendurada em uma das orelhas, e gesticulava bastante ao conversar com policiais que permaneciam em frente ao local, no bairro de Moema, na Zona Sul de São Paulo.

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Segundo Eduardo Brotero, delegado da Polícia Civil, os policiais foram enviados porque Maroni tentou impedir a lacração com blocos de concreto ao estacionar o seu carro em frente ao estabelecimento.

"[O processo de lacração] foi determinado pela Prefeitura de São Paulo porque o estabelecimento, que é previsto para ser um hotel, estava funcionando como bar e boate, e os serviços ali que todos conhecem", disse Brotero em entrevista à emissora.

Ontem, a força-tarefa criada pelo governo estadual para fiscalizar estabelecimentos na fase emergencial flagrou 54 pessoas no local, entre consumidores e funcionários. Imagens divulgadas pela Polícia Civil mostram que alguns frequentadores não utilizavam máscara no momento da blitz.

Na ação de fiscalização, Maroni foi conduzido para prestar depoimento na 1ª DIISP (Delegacia da Divisão de Investigações sobre Infrações Contra a Saúde Pública), do DPPC (Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania). O dono do Bahamas foi autuado por infração de medida sanitária preventiva.