Um grupo de manifestantes realiza um protesto na manhã de hoje nos acessos à comunidade do Jacarezinho, na zona norte do Rio, onde 25 pessoas morreram ontem durante uma operação da Polícia Civil.
O grupo ocupa também o acesso à Cidade da Polícia, que fica na mesma região da comunidade. Uma faixa da Avenida Dom Hélder Câmara foi bloqueada.
Manifestantes carregam um pano preto com a mensagem: "Justiça para Jacarezinho. Fim do massacre nas favelas". Outra mensagem diz: "Não vamos esquecer". Um desenho de 24 cruzes acompanha o texto. "Parem de nos matar", diz outra mensagem.
Até o momento, a manifestação ocorre de forma pacífica. A PM acompanha o protesto e reforça, desde cedo, o patrulhamento nos acessos à comunidade.
Operação no Jacarezinho (RJ) deixa dezenas de mortos
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Fuga Homens pulam entre casas durante operação da Polícia Civil contra o tráfico de drogas na comunidade do Jacarezinho, no Rio de Janeiro. A ação deixou dezenas de mortos
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Baleados Policiais carregam o corpo de supostamente um suspeito baleado durante operação contra traficantes de drogas no Jacarezinho, no Rio de Janeiro
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Apreensão de armas e drogas Grande apreensão de armas, drogas e munição é levada para a Cidade da Polícia, no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira. A apreensão é resultado da operação realizada na favela do Jacarezinho, na zona norte do Rio. A ação policial na favela do Jacarezinho deixou dezenas de mortos na manhã de hoje.
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Desespero Mãe e familiares de um dos homens mortos na operação no Jacarezinho em desespero e chorando em frente a portaria de emergência de um hospital no RJ
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Operação Policial durante a operação da Polícia Civil contra o tráfico de drogas no Jacarezinho, nesta quinta feira; um policial civil que participava da operação, chamado André Leonardo de Mello Frias, morreu após ser atingido na cabeça
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Buracos na parede da comunidade do Jacarezinho nesta quinta feira (06) após operação policial contra o tráfico de drogas na região
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Policial durante operação contra o tráfico na comunidade do Jacarezinho, no Rio, que deixou dezenas de mortos
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Medo Pessoa aparentemente em situação de rua tenta se proteger durante a operação da Polícia Civil no Jacarezinho, que deixou dezenas de mortos e feriu passageiros que estavam em composições do metrô da cidade
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Armamento pesado Policiais utilizam armamento pesado durante operação da Polícia Civil no Jacarezinho, nesta quinta feira, que culminou na morte de dezenas de pessoas
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Mãe chora em frente a emergência de um hospital no RJ; operação deixou dezenas de mortos
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Moradores com o comércio aberto durante a operação contra o tráfico na comunidade do Jacarezinho, no Rio, que deixou dezenas de mortos
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Policiais apontam armas para o alto durante operação contra o tráfico na comunidade do Jacarezinho, no Rio
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Moradora diante da polícia armada durante a operação contra o tráfico na comunidade do Jacarezinho, no Rio
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Parede perfurada de bala durante a operação policial na comunidade do Jacarezinho
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Helicóptero da polícia sobrevoa a comunidade do Jacarezinho, na zona norte do Rio de Janeiro
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Rastro de sangue Mulher mostra cena do crime onde homem foi morto em operação no Jacarezinho
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Rastro de Sangue Imagem divulgada pela OAB mostra imóvel com várias manchas de sangue no Jacarezinho
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Rastro de sangue Imagem divulgada pela OAB mostra quarto em que um homem foi morto em ação policial no Jacarezinho
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Protesto contra mortes Moradores protestam contra a operação da Polícia Civil que deixou dezenas de mortos na favela do Jacarezinho, na zona norte do Rio de Janeiro
Leia mais WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO Houve intenso confronto na região. Dois homens chegaram a ficar feridos dentro de uma composição do metrô que cruzava a favela no momento da troca de tiros.
A ação de ontem na favela foi a mais letal da história do Rio e ocorreu após o STF (Supremo Tribunal Federal) restringir operações durante a pandemia e a menos de uma semana da posse definitiva do governador Cláudio Castro (PSC) depois do impeachment de Wilson Witzel. Vinte e quatro pessoas que, segundo a polícia, seriam suspeitas, morreram na ação, além de um policial militar, morto com um tiro na cabeça.
O Alto Comissariado da ONU para Direitos Humanos criticou a violência na comunidade e pediu que investigações imparciais sejam abertas. "Estamos profundamente perturbados pelas mortes de 25 pessoas numa operação policial", disse Ruppert Colville, porta-voz da ONU, numa coletiva de imprensa em Genebra que ocorreu hoje. Segundo ele, tal caso confirma a tendência de uso excessivo de força por parte dos agentes policiais, cita "problemas sistêmicos" e diz que algo "claramente está errado". Para o porta-voz, o modelo de policiamento de favelas precisa ser repensado pelo país e um debate deve ser aberto.
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