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Mulher é presa após se passar por policial para 'dar orgulho à família'

Farsa da jovem, de 24 anos, foi descoberta por policiais militares que a abordaram enquanto ela usava roupa da corporação - Reprodução/Redes Sociais
Farsa da jovem, de 24 anos, foi descoberta por policiais militares que a abordaram enquanto ela usava roupa da corporação Imagem: Reprodução/Redes Sociais

Alexandre Santos

Colaboração para o UOL, em Salvador

24/05/2021 21h11Atualizada em 25/05/2021 10h21

Uma mulher foi presa na cidade de Vitória da Conquista, a 327 quilômetros de Salvador, após se passar por uma aluna oficial da Policial Militar da Bahia.

A jovem, de 24 anos, vestia o uniforme completo da corporação quando foi abordada, na manhã de sábado (22), por agentes da 78ª CIPM (Companhia Independente da Polícia Militar) na estação rodoviária do município. Ela admitiu que havia forjado ser policial para "dar orgulho à família".

Ao UOL, a assessoria da Polícia Militar informou que, ao ser abordada, a falsa agente disse que era lotada na Academia da PM. Desconfiados da atitude da jovem, eles resolveram telefonar para o capitão da unidade mencionada pela suposta policial.

"Os policiais desconfiaram de que a mesma (sic) não fosse policial, razão pela qual ela foi inquirida e acabou admitindo que não fazia parte da instituição", explicou a PM em nota.

Ao ser confrontada novamente, ela acabou admitindo que não era uma policial e que forjara a situação para "dar orgulho à família", já que os parentes não sabiam que ela estava desempregada, relatou um dos agentes que participaram da abordagem, segundo a imprensa local.

Entre os itens apreendidos com a falsa policial estavam um saiote, uma calça, uma tarjeta com a descrição AL OF PM Fortunato, luvas, camisa bordada, máscara de proteção com o brasão da PM bordado, um gorro de pala da PM-BA e um cinto de guarnição marrom.

Depois do flagrante, a jovem foi encaminhada para a DT (Delegacia Territorial) de Vitória da Conquista, onde foi enquadrada pelo crime de contravenção (delito de baixo potencial ofensivo) por uso ilegítimo de uniforme e distintivo de função pública.

Até a publicação deste texto, o UOL não havia localizado a acusada, nem confirmado se ela formalizou advogado para atuar em sua defesa.

Procurada, a assessoria da Polícia Civil não deu detalhes sobre o caso.