'Barão do iPhone' é preso em Goiás suspeito de aplicar golpes na internet
Um homem de 26 anos, conhecido pelo apelido de "Barão do iPhone", foi preso pela Polícia Civil de Goiás no município de Pontalina, na região sul do estado, suspeito de praticar crimes de estelionato e lavagem de dinheiro. O Barão do iPhone aplicava golpes pela internet ao anunciar produtos de alto valor, como iPhones, Apple Watchs e relógios, que quase nunca foram entregues às vítimas, segundo a polícia.
Investigações apontaram que ele ostentava uma condição financeira incompatível com a renda dele, como a existência de viagens à Europa. O homem fez vítimas em todo o Brasil.
Ele foi preso ontem em cumprimento de mandado de prisão preventiva e busca e apreensão determinado pela comarca de Pontalina. O Ministério Público deu parecer favorável ao pedido de prisão, que foi acatado pela Justiça. A Polícia Civil de Goiás não divulgou o nome do Barão do iPhone.
O UOL tentou localizar a defesa dele, mas não conseguiu.
O homem foi apelidado de Barão do iPhone porque, segundo a polícia, ele "ostentava uma vida de luxo e viagens, padrão inconsistente com a renda que dizia auferir."
Publicações em redes sociais mostravam o investigado em passeios de lancha, exibindo relógios de valores altos e bebidas. Segundo a polícia, o homem realizou várias viagens à Europa.
"As diligências do inquérito policial instaurado demonstraram que o autor mantinha diversas páginas em redes sociais, nas quais ele comercializava aparelhos celulares de alto valor econômico. Depois de concluída a negociação e fraudada a vontade da vítima, o golpista deixava de entregar a mercadoria ou a entregava com algum vício. O golpe, em consonância com outras práticas criminosas fraudulentas, vitimou pessoas de todo Brasil", informou a Polícia Civil de Goiás.
A polícia disse que equipe da Delegacia de Polícia de Pontalina passou quatro meses investigando o suspeito até obter provas que foram apresentadas à Justiça com o pedido de prisão preventiva. A prisão dele ocorreu em uma ação denominada de "Bon Vivant".
"Em posse de todos os elementos informativos colhidos durante a investigação, a Polícia Civil representou pela prisão preventiva e pela busca e apreensão domiciliar", informou a Polícia Civil de Goiás.
A polícia afirmou que ele "possuía um sofisticado mecanismo de engenharia social". Investigadores descobriram que o Barão do iPhone criou uma rede de falsos clientes para fazer comentários de supostas vendas para dar veracidade às compras dos produtos anunciados. Além disso, a polícia descobriu que o investigado se passava por lojas renomadas para transmitir confiança às pessoas que seriam lesadas.
Investigações apontaram que o investigado aplicava golpes desde o ano de 2016 e era praticado somente em pessoas de outros estados. Estima-se que ele obteve um faturamento de R$ 500 mil com os golpes. A polícia apreendeu um carro, uma moto aquática e relógios.
A polícia não deu detalhes sobre o conteúdo do depoimento do homem quando ele foi conduzido para a Delegacia de Polícia de Pontalina. Após ser preso e realizado os trâmites de efetuação da prisão na delegacia, o investigado foi encaminhado para a Unidade Prisional Regional de Pontalina, onde ficará à disposição da Justiça.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.