Policial investigada diz que arma na cintura ao dançar funk era de pressão
A policial militar que viralizou nas redes sociais ao aparecer dançando funk com uma pistola na cintura afirmou em depoimento à corregedoria que o armamento era de pressão, e não a usada em seu serviço na corporação.
Ela argumentou que estava em seu horário de folga quando gravou o vídeo no TikTok e que não infringiu nenhuma regra interna da corporação. Após a prestação de contas, a Polícia Militar do Mato Grosso do Sul decidiu que ela continuará trabalhando normalmente.
A corporação confirmou a informação justificando que a profissional não teve nenhum comportamento que fosse desrespeitoso ao regulamento da entidade, pois não estava em horário de serviço e nem aparece com a farda da PM.
A abertura do processo administrativo servirá apenas para apurar se a arma na cintura era armamento de serviço da PM.
Em depoimento, a policial garantiu que a arma era de pressão. A investigação prosseguirá e deve durar entre 15 e 30 dias, sendo que só no fim será determinado se haverá alguma punição.
Ainda não foi explicado qual seria o tipo de sanção dada caso seja comprovado que a a arma não disparava apenas ar comprimido. A agente faz parte da corporação desde 2018 e cumpres suas funções em Ponta Porã (MS).
Por conta de toda a repercussão do vídeo em grupos de WhatsApp da cidade - o que gerou reação negativa entre seus colegas - ela optou por trancar suas redes sociais e apagou o perfil do TikTok.
Entenda o caso
A investigação da Polícia Militar sul mato-grossense começou depois que a policial gravou um vídeo dançando em uma calçada de um estabelecimento comercial, exibindo a arma na cintura.
Não é possível identificar se o aparelho havia sido posicionado para gravação no automático ou se uma segunda pessoa estava segurando o aparelho.
A agente dançava com uma garrafa de cerveja na mão e uma pistola na cintura ao som do funk "Chamo teu vulgo malvadão".
Postado na rede social TikTok, o conteúdo chegou a Corregedoria da PMMS após mal-estar entre colegas da PM e a instituição resolveu apurar o caso.
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