Corpos são encontrados em canal no PR após 6 da mesma família desaparecerem

Os bombeiros encontraram hoje quatro corpos em um canal no distrito de Ubaúna, em São João do Ivaí, na região norte do Paraná. As vítimas são dois homens e de duas crianças que estavam entre os desaparecidos após um barco de alumínio virar no Rio Ivaí,

No período da manhã, foram localizados os corpos de Adalberto Fernandes, de 42 anos e da filha Sophia, de 4 anos.

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À tarde, foram encontrados os corpos de Alberony Menegassi de Souza, de 41 anos, e da filha, Heloísa Menegassi de Souza, de 3 anos

Agora, as equipes intensificam as buscas no Rio Ivaí, na tentativa de localizar Patrícia Miranda da Silva de 33 anos e Nícolas Pacagnan Fernandes, de 8, que continuam desaparecidos

O acidente com o barco aconteceu no domingo (18). As vítimas são de Maringá e Ivaiporã (PR).

Três pessoas que estavam na embarcação conseguiram se salvar.

Um dos sobreviventes é Marcelo Carvalho. Ele estava com a esposa e o filho de 3 anos. "A gente conheceu o dono da embarcação [Alberony] no domingo na chácara dele. As crianças queriam andar de barco e ele queria mostrar uma piscina natural que tinha no meio do rio. O barco estava bem devagar e o motor era fraco", relembra.

Momentos depois, eles passaram por uma correnteza, que desestabilizou a embarcação. "O casal, dono do barco, pulou na água para tentar segura-lo. Ele [Alberony] fez de tudo para salvar a gente, mas depois o barco desceu em uma queda-d'água, bateu de bico e virou com todos dentro".

O filho de Marcelo se agarrou no pescoço da mulher. Os três conseguiram se salvar se segurando no barco e nadando até a margem. "Estava muito frio e entramos em um milharal. Meu filho teve duas convulsões e delirava muito", diz.

Eles foram encontrados quase duas horas depois, por dois pescadores que passavam pela região.

Ao todo, eram nove passageiros que estavam em um barco de alumínio com capacidade para apenas quatro ocupantes. No momento do naufrágio, ninguém usava colete salva-vidas.

O relato de Marcelo de Carvalho foi feito para a Marinha do Brasil, para auxiliar o resgate na região.