Babá pula de 3º andar de prédio para fugir de suposto cárcere privado na BA
Uma mulher de 25 anos pulou do 3º andar de um prédio localizado no bairro do Imbuí, em Salvador, após supostamente ter pedido demissão e ser impedida de deixar o local pela ex-patroa. Segundo a polícia, a vítima deu entrada na emergência do HGE (Hospital Geral do Estado), na manhã de hoje, com suspeita de fratura nas pernas e escoriações pelo corpo. Ela está internada e não corre risco de morte.
Ela morava na residência da família há oito dias. No entanto, a PM (Policia Militar) foi acionada pela ex-patroa porque a babá teria supostamente agredido uma das três crianças que vivem no apartamento. Policiais militares da 39ª Companhia Independente da estiveram no local e levaram a mãe e a criança para a Derca (Delegacia Especializada de Repressão a Crime contra Criança e Adolescente), onde a suposta agressão será investigada.
Em nota, a PM afirmou que a babá, "para escapar, foi necessário pular do terceiro andar do prédio." A vítima contou à polícia que estaria em cárcere privado desde o último sábado (21), quando pediu demissão e a então patroa não aceitou a saída dela, trancando-a em um banheiro. A babá relatou que sofreu agressões físicas durante o tempo que estava no apartamento e não viu alternativa para se desvencilhar do suposto cárcere privado a não ser pular do apartamento.
A mulher fugiu o imóvel por uma janela, caiu e bateu no parapeito do segundo andar antes de atingir o térreo. "A paciente afirmou ter sofrido agressões e sido confinada em um cômodo da casa, além de ter seu celular retido pela empregadora. Diante da privação de liberdade, ela afirmou que se jogou do terceiro andar", informou a Polícia Civil. Moradores e pessoas que passavam pelo local acionaram o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) para socorrê-la para o hospital.
Antes de começar a trabalhar como babá para a família, a mulher residia no município de Itanagra (BA), a 150 km de Salvador, e, desempregada, viu o anúncio de emprego na internet. Ela acertou o trabalho por telefone e só conheceu os empregadores quando chegou na capital baiana.
O caso foi registrado no posto policial do HGE depois que a vítima deu entrada ao ser socorrida pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), e está em investigação na 9ª Delegacia Territorial, no bairro Boca do Rio. A Polícia Civil da Bahia informou que não serão repassados detalhes da investigação para não prejudicar a apuração do caso.
A polícia civil da Bahia alegou que s nomes da babá e da ex-patroa não deveriam ser divulgados em cumprimento à lei conta abuso de autoridade. Justamente por isso, não foi possível localizar a defesa da suspeita do crime. O espaço segue aberto a esclarecimentos e será atualizado tão logo informações sejam prestadas.
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