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Justiça decreta prisão preventiva de madrasta do menino Miguel no RS

Imagens captadas por câmeras de segurança de Imbé (RS) mostram mãe de Miguel carregando o corpo do filho em mala, segundo a Polícia Civil - Polícia Civil do Rio Grande do Sul
Imagens captadas por câmeras de segurança de Imbé (RS) mostram mãe de Miguel carregando o corpo do filho em mala, segundo a Polícia Civil Imagem: Polícia Civil do Rio Grande do Sul

Do UOL, em São Paulo

27/08/2021 12h37Atualizada em 27/08/2021 14h21

A Justiça decretou ontem a prisão preventiva de Bruna Nathiele Porto da Rosa, 23 anos, madrasta do menino Miguel, sete anos, morto pela mãe e sua companheira em Imbé (RS), no final de julho. O casal confessou que jogou o corpo da criança no rio Tramandaí. Ele ainda não foi encontrado.

A informação foi confirmada pelo delegado Antônio Carlos Ractz Júnior, responsável pelo caso. Segundo ele, o pedido de prisão preventiva da madrasta foi feito na quarta-feira (25) devido à proximidade do final do prazo da prisão temporária. A decisão é do juiz Gilberto Pinto Fontoura, da 1ª Vara Criminal de Tramandaí.

Imagens de câmeras de segurança obtidas pela investigação mostram as duas andando pelas ruas de Imbé na noite do crime, carregando uma mala onde estava o corpo de Miguel.

A mãe da criança, Yasmin Vaz dos Santos Rodrigues, 26 anos, e Bruna, foram denunciadas no último dia 17 pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul por tortura, homicídio e ocultação de cadáver. O UOL não conseguiu contato com a defesa das denunciadas.

Segundo o promotor de Justiça do caso, André Tarouco, após dias de tortura, intenso sofrimento mental e emocional e várias agressões contra a criança, no dia 29 o "casal rompeu as articulações dos membros inferiores e superiores do corpo da vítima e a colocaram em uma posição semelhante à fetal, dentro de uma mala de viagem". Elas caminharam até o rio, onde jogaram o corpo do menino.