Polícia diz que Wassef não assediou esposa de homem que o ameaçou com faca
O relatório final da Polícia Civil do Distrito Federal concluiu que Frederick Wassef, advogado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), não assediou a esposa de um homem que o ameaçou com uma faca em um restaurante de Brasília.
Na verdade, diz o documento, a mulher é que teria xingado Wassef gratuitamente de "ladrão" e "advogado de bandido". Ele não teria reagido.
As conclusões foram obtidas com base na gravação das câmeras do estabelecimento e no depoimento de um garçom e de um homem que não conhecia o advogado, mas que se sentou à mesa dele por não ter outro lugar vago. Segundo o funcionário que serviu o suspeito, a esposa e as pessoas que o acompanhavam, "pelo tanto que beberam, aparentavam estado de embriaguez".
As imagens mostram, segundo o relatório, que Wassef não se aproximou da mulher ou do banheiro feminino, onde teria acontecido o assédio.
"A análise dos elementos de informação colhidos demonstra que as acusações feitas pelo indiciado no local dos fatos, a partir de uma alegação de sua esposa, são inverdades, e que tais inverdades quase foram usadas para justificar um crime de homicídio", diz o documento.
O caso, que aconteceu em agosto deste ano, foi no restaurante Chicago Prime, no Lago Sul, área nobre de Brasília. Testemunhas relataram que o advogado teria assediado uma das frequentadoras do local, o que teria motivado a reação do suspeito, que perseguiu Wassef com uma faca.
O homem foi preso em flagrante, mas liberado logo depois da audiência de custódia. O relatório da polícia foi enviado à promotoria de Justiça para conclusão da investigação.
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