Paraty: IML confirma que corpo achado no mar é de piloto de avião que sumiu
O corpo encontrado ontem na região de buscas pelo avião bimotor que caiu entre Ubatuba (SP) e Paraty (RJ) é o do piloto Gustavo Carneiro, segundo informou o Instituto Médico Legal (IML) de Campo Grande, na zona oeste da capital fluminense. A mãe e a namorada de Gustavo compareceram ao IML para o reconhecimento do corpo.
O reconhecimento só informado após a chegada dos familiares. Antes, a Polícia Civil do Rio informou que estava com dificuldades para realizar a identificação já que as "papilas estavam maceradas", ou seja, com as digitais comprometidas, devido ao tempo em que o corpo permaneceu no mar.
Criado em Corumbá (MS), ele se mudou para o Rio de Janeiro em 2018, onde trabalhava em uma empresa de instrução aérea. Sua última localização identificada nas redes sociais foi o Aeroporto dos Amarais, em Campinas, na manhã de quarta-feira (24).
De lá, ele decolou por volta de 20h30, com destino ao aeroporto de Jacarepaguá, no Rio, acompanhado do copiloto, José Porfírio Júnior, de 20 anos, e de um passageiro que ainda não foi identificado.
A família já havia passado por outro luto recente, devido à morte do pai de Gustavo, por consequências da covid-19.
A aeronave perdeu contato com o radar por volta de 21h. Os primeiros a acionarem as autoridades foram os familiares de José, que acompanhavam o trajeto do voo pela internet.
Avião tinha autorização para voos noturnos
Ainda na manhã de ontem, a Força Aérea Brasileira informou que localizou destroços que podem ser da aeronave desaparecida.
Os bombeiros informaram que parentes do copiloto entraram em contato avisando que o veículo enfrentava problemas. Nas redes sociais, a mãe e a namorada de José Porfírio Júnior, copiloto da aeronave, afirmam que deixaram de receber notícias dele por volta das 21h.
Elas alegam que ele estava acompanhado do piloto e de mais um passageiro e que teriam caído a 15 quilômetros da costa.
O avião não tinha autorização para fazer táxi aéreo, segundo o RAB (Registro Aeronáutico Brasileiro). O veículo é do modelo PA-34-220T e pertence ao copiloto, José Porfírio de Brito Júnior.
Apesar da autorização para táxi aéreo negada, o registro da aeronave aponta que ela está liberada para fazer voos noturnos privados e está com documentação regular.
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