Caso Henry: defesa de Dr. Jairinho quer usar câmeras para provar socorro
A defesa do ex-vereador Dr. Jairinho pediu que a Justiça requisite as imagens das câmeras da CET-Rio instaladas no trajeto entre o apartamento do político e o Hospital Barra D'Or no dia da morte do menino Henry Borel, de 4 anos.
A ideia da defesa é anexar ao processo as imagens gravadas entre as 3h30 e as 10h do dia 8 de março, data da morte da criança. Os horários correspondem, respectivamente, aos momentos de ida e volta de Jairinho e Monique Medeiros, mãe de Henry, do hospital.
A juíza Elizabeth Louro, titular da 2ª Vara Criminal do Rio, acatou o pedido. A defesa de Jairinho quer usar as imagens para verificar de que forma o vereador conduziu o carro — checando a velocidade em que transitou no percurso e se cometeu infrações de transito em função da urgência de socorrer Henry.
Além disso, os advogados do ex-vereador também pediram a requisição das câmeras instaladas no condomínio onde ele morava, no hospital e no IML (Instituto Médico-Legal) nos dias e horários em que Jairinho esteve nesses locais.
Na audiência desta terça-feira (14), os advogados de Jairinho usaram as testemunhas indicadas por ele — como o filho mais velho, sua ex-mulher e uma assessora parlamentar — para construir uma narrativa de que o político era uma pessoa carinhosa, afável e inofensiva, especialmente com crianças.
Também tentaram desconstruir a versão sustentada pela defesa de Monique, de que o casal tinha uma relação conflituosa e Jairinho tinha um comportamento abusivo e manipulador com ela.
Os depoimentos de testemunhas terão continuidade nesta quarta-feira (15).
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