Rio Tocantins sobe 13m e cidades em emergência por chuvas chegam a 17 no PA
As chuvas e cheias que atingem cidades do Pará fizeram o governo do estado decretar situação de emergência em 17 municípios das regiões do Araguaia, Carajás, Tapajós, Baixo Amazonas e Lago do Tucuruí. A situação mais grave é a de Marabá, no sudeste do estado, que enfrenta a pior cheia dos últimos 20 anos para um mês de janeiro.
De acordo com boletim da Defesa Civil do município, o rio Tocantins subiu para 13 metros às 18 horas, 7 metros acima do normal. Eram 12 metros e 96 centímetros durante a manhã. Em anos anteriores, o rio Tocantins começava a subir nos meses de fevereiro e março.
Os municípios de Pau D'Arco, Santana do Araguaia, Tucumã, São João do Araguaia, Bom Jesus do Tocantins, Marabá, São Geraldo do Araguaia, Parauapebas, Aveiro, Rurópolis, Trairão, Novo Progresso, Juriti, Oriximiná, Santarém, Óbidos, Itupiranga estão em situação de emergência segundo decreto publicado pelo governo do Pará no Diário Oficial no último sábado (15), devido às chuvas intensas.
Oito deles já estavam em situação de emergência. O número total de afetados pelas enchentes chegou a 55.022, sendo 1.368 desabrigados e 14.244 desalojados, de acordo com último balanço da Defesa Civil e Corpo de Bombeiros do Pará.
Uma força-tarefa da Defesa Civil foi montada em Marabá (PA) para início de cadastramento de famílias para atendimento no Programa Recomeçar, do governo estadual, que pretende repassar para cada família em situação de vulnerabilidade um salário mínimo (R$ 1.212,00).
Marabá
Apenas no município de Marabá, já são 3.410 famílias atingidas e 680 delas estão em 18 abrigos públicos; 1.830 foram para casas de parentes, aluguéis ou moradias cedidas, e outras 435 famílias estão ilhadas — parte delas, no segundo piso das casas.
A Defesa Civil municipal divulgou ainda que foram pelo menos 38 pontos de alagamentos na cidade. Para atender os desabrigados, foi acionado o Plano de Contingência Municipal, que prevê a atuação de órgãos como o Exército Brasileiro, Marinha do Brasil, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar. O Exército já disponibilizou 75 militares e 13 caminhões para transporte dos atingidos.
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