Cobras e ovos de réptil são apreendidos em apartamento no DF
Quinze cobras e uma chocadeira com ovos do réptil foram apreendidas dentro de um apartamento em Taguatinga Norte (DF), na tarde de ontem. A recuperação dos animais fez parte da operação "Corn Snake", que ganhou esse nome em referência à espécie das cobras criadas clandestinamente pelo casal que morava no imóvel.
Estes bichos, que tem o nome popular de cobra-do-milho, tem origem norte-americana e não possuem veneno funcional, se alimentando de pequenos roedores. Um dos moradores flagrados no apartamento, um homem de 38 anos, foi autuado por crime ambiental e preso por outros mandados em aberto contra ele, pelo crime de tráfico de drogas, informou nota da Polícia Civil do Distrito Federal.
Os policiais da Delegacia do Meio Ambiente também apreenderam um jabuti, dois pés de maconha e quatro terrários, que eram usados para criação dos répteis. A investigação agora segue para averiguar a venda irregular dos animais exóticos.
A companheira do suspeito, uma mulher de 32 anos, também recebeu uma autuação e assumiu ser dona dos animais durante depoimento, mas vai responder em liberdade, segundo informação averiguada pelo Jornal Hoje, da TV Globo. As cobras resgatadas foram encaminhadas ao centro de triagem de animais silvestres do Ibama
Caso de Naja em cativeiro ganhou fama no DF
Em 7 de julho de 2020, uma outra cobra ganhou fama no Distrito Federal ao "desvendar" um esquema de tráfico de animais na capital federal.
A naja, um animal exótico, picou o estudante de veterinária Pedro Henrique Krambeck, que tinha 22 anos na época do caso. Ele foi obrigado a procurar um hospital e, internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), precisou de um soro emergencial enviado pelo Instituto Butantan.
Com a explosão da história, foi revelado que o rapaz criava a naja, sem que houvesse nenhum registro do animal nas autoridades responsáveis pela regulamentação. Nas redes sociais, Pedro publicava fotos com vários répteis. No total, 23 cobras teriam passado pelo seu criadouro clandestino.
Ele ainda tentou apagar registros com os animais e contou com a ajuda de um amigo para abandonar a naja que o atacou em um píer do Distrito Federal, pouco após o incidente que o levou à UTI, mas não teve sucesso
A naja hoje mora no Instituto Butantan e ganhou o nome de Nadja. A Polícia Civil do Distrito Federal acabou indiciando 11 pessoas por um esquema de tráfico de animais que envolvia policiais, traficantes e familiares do estudante. Apenas quatro delas foram denunciadas pelo Ministério Público.
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