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Houve prevenção, mas chuva foi a maior, diz prefeito de Angra

As chuvas causaram estragos em Angra dos Reis, com queda de árvores e deslizamentos - Reprodução/Defesa Civil
As chuvas causaram estragos em Angra dos Reis, com queda de árvores e deslizamentos Imagem: Reprodução/Defesa Civil

Do UOL, em São Paulo

02/04/2022 17h30Atualizada em 02/04/2022 19h42

O prefeito de Angra dos Reis, Fernando Jordão (MDB), afirmou neste sábado (2) que o trabalho de prevenção foi feito para evitar tragédias com temporais na cidade, mas a chuva que atingiu a região foi a maior vista na cidade. Em entrevista ao programa Brasil Urgente, da Bandeirantes, Jordão afirmou que as autoridades estão trabalhando para atender os atingidos.

Segundo o prefeito de Angra dos Reis, houve um deslocamento grande de massa formada por pedras e terra no morro. Ele disse que foi inevitável que casas embaixo do morro fossem atingidas por essa avalanche.

Nas últimas 48 horas, Angra registrou um volume recorde de chuvas, o equivalente a 655 mm no continente e 592 mm na Ilha Grande —índices jamais registrados anteriormente no município, segundo a prefeitura.

Segundo informações do Corpo de Bombeiros, o deslizamento que provocou as mortes ocorreu por volta das 3h50 deste sábado na rua Francisco Cesário Alvim, no bairro de Monsuaba. As vítimas ainda não foram identificadas, mas há três crianças entre 4 e 11 anos de idade.

Todas as sirenes do sistema de alerta de Angra — 28 no total, distribuídas em 20 blocos —, soaram em áreas com risco de deslizamento e alagamento na madrugada, para alertar moradores.

As aulas em escolas públicas municipais foram suspensas e, no momento, 19 moradores se abrigaram nas instalações. Segundo a prefeitura, um SMS sobre a possibilidade de chuvas fortes na região foi enviado aos moradores na quinta-feira (31). Ao todo, 70 bairros receberam mensagens de evacuação.