Após assaltos, sindicato de motoboys pede troca de mochila de app por baú
O SindimotoSP (Sindicato dos Mensageiros, Motociclistas, Ciclistas e Mototaxistas do Estado de São Paulo) publicou um manifesto para defender que empresas de entregas por aplicativo, como o iFood, troquem as mochilas (ou bags) por baús.
O sindicato diz que a medida pode diminuir a ação de falsos entregadores em São Paulo, além de atender ao regulamento de motofrete, da Secretaria de Mobilidade e Trânsito, que regulamenta o transporte de pequenas cargas.
Segundo o texto, os motoboys devem usar o baú com tampa convexa no lado superior e fixado por suportes metálicos na posição traseira da motocicleta, e não em equipamentos fixados por alças ou junto ao corpo do motoboy.
O SindimotoSP pede que as empresas "cumpram a legislação" e deixem de procurar "ações isoladas e rasas". Eles dizem que as legislações existentes já garantem a segurança dos trabalhadores e inibem a exploração.
As empresas de app procuram soluções banais (como reconhecimento facial, numeração de coletes, entre outros), mas não assumem suas verdadeiras responsabilidades e descumprem legislações vigentes.
SindimotoSP se posiciona contra o uso de mochilas de apps por motoboys
A onda de assaltos com motociclistas usando mochilas de aplicativos de entrega tem assustado moradores da capital paulista. Na semana passada, o governo de São Paulo anunciou novas medidas de segurança após um assaltante matar um jovem de 20 anos em Jabaquara, na zona sul, na frente da namorada.
Os assaltantes que usam mochilas não têm necessariamente vínculo com algum aplicativo. É possível encontrar mochilas com logomarcas dos aplicativos de entrega com preços a partir de R$ 80 na internet —o que torna a solução do problema ainda mais difícil.
Para cinco entidades que representam servidores da Segurança Pública, as medidas anunciadas pelo governo de São Paulo representam um paliativo que ignora os impactos que o aumento das prisões e apreensões causarão para os mais diferentes setores.
Na opinião dos servidores, o plano foi "feito às pressas, de forma temporária e sem a profundidade que o tema requer e o cidadão exige".
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