'Desrespeito': entidades e políticos reagem a fala de Bolsonaro sobre Dom
O posicionamento do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao dizer que o jornalista britânico Dom Phillips era "malvisto" por fazer "muita matéria contra garimpeiro" desencadeou uma série de críticas de entidades, políticos e pessoas ligadas ao caso.
A Polícia Federal do Amazonas levou hoje ao local das buscas um dos suspeitos de envolvimento no desaparecimento dele e do indigenista Bruno Araújo Pereira, servidor licenciado da Funai (Fundação Nacional do Índio).
Membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o pesquisador Aiala Couto diz que o posicionamento de Bolsonaro incentiva ainda mais a violência relacionada ao garimpo, ao desmatamento e à exploração ilegal de madeira na Amazônia.
É um ato covarde de um presidente, que fundamenta o avanço da violência contra ambientalistas, lideranças indígenas e também contra jornalistas que denunciam os problemas na Amazônia."
Aiala Couto, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública
Ele lembrou que o governo Bolsonaro tem histórico de incentivo ao garimpo. "Qualquer ação contrária a essa atividade, ele [Jair Bolsonaro] vai apresentar como inimigo. Existe uma série de correspondentes estrangeiros que fazem reportagens com denúncias de desmatamento e de violência contra os povos indígenas. O Dom era um desses jornalistas", complementou.
Pré-candidato ao governo do Rio, o deputado federal Marcelo Freixo (PSB-RJ) usou o seu perfil no Twitter para se posicionar sobre o caso. Segundo ele, Bolsonaro é malvisto no Brasil e no mundo "por, mais uma vez, estar do lado de bandidos que matam e destroem a floresta". "Essa declaração é um desrespeito com as famílias de Dom e Bruno", escreveu.
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