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Piracicaba: Quem são as vítimas do ataque a facadas que acabou em 3 mortes

Adriana Coelho da Silva (esquerda), Roseli Ramalho Ferreira e Valdemar da Silva Venâncio morreram ontem em ataque a ônibus - Arquivo pessoal
Adriana Coelho da Silva (esquerda), Roseli Ramalho Ferreira e Valdemar da Silva Venâncio morreram ontem em ataque a ônibus Imagem: Arquivo pessoal

Felipe de Souza

Colaboração para o UOL, em Campinas (SP)

22/06/2022 09h27Atualizada em 22/06/2022 16h36

As três pessoas mortas em um ataque a facadas dentro de um ônibus do transporte municipal de Piracicaba, no interior de São Paulo, foram identificadas pela Polícia Civil.

Elas foram esfaqueadas diversas vezes por um homem de 52 anos, que foi preso em flagrante ainda dentro do coletivo. O caso aconteceu na tarde de ontem.

Duas pessoas ainda estão internadas no Hospital dos Fornecedores de Cana, também no município. Um jovem de 27 anos está em estado grave após ser atingido no pescoço, e uma idosa de 62 anos, que também deu entrada em estado grave, está estável, segundo o último boletim médico da unidade.

Roseli Ramalho Ferreira, 55 anos

Ela foi a primeira vítima a ser identificada, por familiares que chegaram ao local da tragédia ainda durante a tarde de ontem. Roseli era casada, tinha duas filhas, e trabalhava no Sindicato dos Metalúrgicos de Piracicaba e Região.

Testemunhas contaram à Polícia Militar que ela tentou proteger outros passageiros, se colocando na frente do agressor. Roseli desceu do ônibus ferida, tentou correr para pedir ajuda, mas não resistiu e morreu na calçada.

Roseli estava voltando para casa após o trabalho.

Adriana Coelho da Silva, 42 anos

Ela estava dentro do coletivo também voltando para casa, mas ainda não foi possível dizer se foi a primeira vítima ou não a ser golpeada.

A mulher morreu ainda dentro do coletivo.

Valdemar da Silva Venâncio, 68 anos

O homem também morreu dentro do coletivo da linha 444. Ele era casado e deixa quatro filhos.

Conhecido como Bahia, Venâncio foi zagueiro em um time de futebol amador da cidade de Piracicaba, que lamentou a morte. Mesmo sem jogar mais, ele participava de encontros da equipe.