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Justiça nega substituir prisão de Jairinho por monitoramento eletrônico

13.jun.2022 - O ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, em audiência no Tribunal de Justiça do RJ - Paulo Carneiro/Estadão Conteúdo
13.jun.2022 - O ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, em audiência no Tribunal de Justiça do RJ Imagem: Paulo Carneiro/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo

30/07/2022 11h14

A Justiça do Rio de Janeiro descartou o pedido de habeas corpus para substituir a prisão preventiva do ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, por monitoramento eletrônico. Ele é acusado de matar o enteado Henry Borel, de 4 anos, no dia 8 de março de 2021.

Em decisão liminar, o desembargador Joaquim Domingos de Almeida Neto, da 7ª Câmara Criminal, afirmou não identificar constrangimento ilegal, versão sustentada pela defesa de Jairinho, segundo reportagem do Jornal O Globo.

No mês passado, a juíza Elizabeth Louro, da 2ª Vara Criminal do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro), já havia negado pedido da defesa de Jairinho para que a sua prisão fosse revogada. Jairinho e a professora Monique Medeiros, mãe de Henry, são réus por homicídio e torturas contra a criança.

O mesmo desembargador que negou o pedido feito pela defesa de Jairinho determinou que Monique fosse encaminhada para uma cela de segurança no presídio de Bangu, zona oeste do Rio de Janeiro, após a suspensão da sua prisão domiciliar.

Relembre o caso

Henry morreu em 8 de março de 2021, após ser levado por Jairinho e Monique para o hospital durante a madrugada. Os laudos periciais apontaram 23 lesões no corpo do menino, e que Henry morreu em decorrência de hemorragia interna e laceração no fígado causada por ação contundente. O casal foi preso em 8 de abril de 2021.

Em 6 de maio do ano passado, o MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) denunciou Jairinho por homicídio triplamente qualificado, tortura e coação de testemunha. Já Monique foi denunciada pelos crimes de homicídio triplamente qualificado na forma omissiva, tortura omissiva, falsidade ideológica e coação de testemunha.