Limpeza de casa onde acumulador morreu retira 16 toneladas de entulho
Treze dias depois da morte do catador de recicláveis Paulo Sérgio Garcia, 52, encontrado morto em meio ao acúmulo de materiais que juntou ao longo de uma década, a família do homem continua a limpeza no imóvel. Segundo a Prefeitura de Piracicaba (SP), foram retirados da residência 19 caminhões cheios de materiais "inservíveis", que totalizou 16,5 toneladas de objetos.
Paulo foi encontrado morto na casa onde morava, em Piracicaba (SP), em 20 de julho, após vizinhos notarem sua ausência pelas ruas do bairro. Para chegar até ele as equipes de limpeza demoraram quase 7 horas - mais de 4 horas para localizar o corpo e mais de duas até conseguirem ter acesso ao local. A causa da morte ainda não foi esclarecida.
Segundo familiares de Paulo, o trabalho das equipes de limpeza da Prefeitura e da Defesa Civil foram concluídos na semana passada. Agora, a família está retirando os últimos materiais recicláveis que ficaram no local e limpando o imóvel.
Segundo o diretor da Defesa Civil do município, Odair de Melo, a retirada de materiais "inservíveis" do imóvel levou uma semana. Todo o material foi levado para o aterro sanitário da cidade.
"Os materiais estavam espalhados por todos os cômodos da casa até o teto; até em cima do telhado tinha coisa", recorda Odair.
Para fazer a limpeza foram usadas uma retroescavadeira, dois caminhões basculantes e uma equipe com seis funcionários braçais, cedidos pela Prefeitura.
"A Prefeitura fez a remoção dos resíduos inservíveis, somando o total de 19 viagens, com o peso aproximado de 16,5 toneladas. Todo o material foi encaminhado para o Ecoparque da empresa Piracicaba Ambiental", explica Fernando Cruz, chefe de Divisão de Gerenciamento de Resíduos Sólidos da Sedema (Secretaria de Defesa do Meio Ambiente).
Paulo era coletor de materiais recicláveis havia cerca de 30 anos. Segundo moradores da região, parte desse material sempre era vendido, o que mudou há cerca de dez anos, após a morte da mãe de Paulo, que vivia no mesmo imóvel — desde então ele teria passado a acumular todo tipo de produto no interior da residência, que fica na rua Elis Regina, bairro Jardim Alvorada.
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