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SP: Helicóptero que caiu era de CEO do banco XP; piloto e copiloto morreram

Do UOL, em São Paulo

06/08/2022 11h58Atualizada em 06/08/2022 16h22

O helicóptero que caiu na noite de ontem na região do Jaraguá, zona norte de São Paulo, era operado por uma empresa cujo um dos sócios é José de Menezes Berenguer Neto, CEO do Banco XP. A queda vitimou o piloto e copiloto, segundo apurou o UOL.

A identidade das vítimas não foi revelada, mas segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública) de São Paulo os dois homens tinham 36 e 47 anos.

A reportagem apurou que não havia ninguém da empresa na aeronave.

O acidente ocorreu por volta das 18h40 na avenida Fernando Mendes de Almeida, próximo à rua José Lopes, na região do Pico do Jaraguá, e perto de uma chácara.

Segundo o Corpo de Bombeiros, a queda aconteceu próxima a uma torre de alta tensão.

O helicóptero pegou fogo, e os bombeiros precisaram atuar para apagar as chamas. Seis viaturas foram deslocadas para a região. A corporação divulgou fotos da aeronave completamente destruída.

A aeronave é de modelo Agusta 109-E, prefixo PP-JMA, fabricada em 2010 e com capacidade para sete passageiros. A operadora é a empresa Majam Participações LTDA., que tem três sócios, sendo Berenguer Neto um deles.

Bombeiro segura manual do helicóptero que caiu  - Reprodução/Twitter/Corpo de Bombeiros - Reprodução/Twitter/Corpo de Bombeiros
Bombeiro segura manual do helicóptero que caiu na região do Jaraguá
Imagem: Reprodução/Twitter/Corpo de Bombeiros

Em nota, a SSP informou que o caso foi registrado no 72º DP como morte suspeita, queda acidental e colisão. As causas do acidente são investigadas.

Em nota, a FAB (Força Aérea Brasileira) informou que investigadores de um órgão regional do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) foram acionados para realizar a ação inicial da ocorrência.

"Na Ação Inicial são utilizadas técnicas específicas, conduzidas por pessoal qualificado e credenciado que realiza a coleta e confirmação de dados, a preservação de indícios, a verificação inicial de danos causados à aeronave, ou pela aeronave, e o levantamento de outras informações necessárias ao processo de investigação. O objetivo das investigações realizadas pelo Cenipa é prevenir que novos acidentes com características semelhantes ocorram", diz o comunicado.

A respeito de prazos, a FAB acrescentou que "a conclusão das investigações terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade de cada ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes".