SP: Corpo de mulher é achado enterrado no próprio quarto; marido é suspeito
O corpo de uma mulher de 41 anos foi encontrado na noite de ontem enterrado em um dos quartos da casa onde morava com o marido, em Nova Granada, no interior de São Paulo. Edilamar Aparecida Pires Miranda ficou 8 dias desaparecida.
O marido dela, de 38 anos, ainda não foi encontrado e é o principal suspeito do crime, segundo a Polícia Civil, que não divulgou oficialmente seu nome. Laudos periciais vão atestar a causa da morte e as autoridades ainda investigam a motivação do suposto crime.
Segundo a polícia, o corpo de Edilamar foi encontrado depois que a mãe da vítima estranhou o sumiço da filha e foi até à residência dela, no bairro Morada do Sol. Ao chegar no imóvel, a mulher não encontrou ninguém na casa.
Ela entrou na residência, que estava com a porta arrombada, e notou que no quarto onde a filha dormia com o marido tinha sinais de que uma parte do chão do cômodo havia sido cimentada recentemente. O local estava coberto com um tapete e havia uma cômoda em cima.
Ainda segundo a mulher, havia oito dias que ela não conseguia contato com a filha. Ela conta que dias antes chegou a questionar o marido de Edilamar e ele teria dito que a mulher havia ido viajar.
Estranhando a situação, a mãe de Edilamar chamou a Polícia Militar. A equipe cavou o local e encontrou uma cova, onde o corpo da vítima estava enterrado. O corpo estava em estágio avançado de decomposição.
Segundo a Polícia Militar, várias pedras de naftalina foram encontradas na soleira da janela para disfarçar o odor do corpo. Na varanda havia baldes e uma sacola com terra.
O corpo da mulher foi retirado e encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal), em São José do Rio Preto, cidade vizinha. O marido de Edilamar não foi encontrado e por isso a polícia acredita que ele possa ter envolvimento na morte da mulher.
O caso está sendo investigado como feminicídio pela Polícia Civil da cidade.
Testemunhas
Moradores do bairro onde Edilamar morava relatam que não perceberam nenhuma movimentação estranha na casa nos últimos dias. Segundo eles, a mulher e o marido eram pessoas tranquilas e, quando estavam em casa, passavam a maior parte do tempo no interior do imóvel.
"A gente nunca ouviu eles brigarem, nem nada. A única coisa é que o rapaz era um pouco ciumento. Depois que eles passaram a morar juntos, eu raramente conversei com a Edilamar. Ela não comentava nada sobre o relacionamento e nem ficava de assunto com a gente", conta uma vizinha, que pediu para não ter o nome divulgado.
Um familiar e uma amiga da vítima afirmaram à reportagem, sob anonimato, que não sabem se ela havia discutido com o marido recentemente e nem se ela pretendia terminar a relação.
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