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Flordelis: como seria ritual de purificação com sexo da ex-deputada

Flordelis participaria de ritual de purificação, segundo depoimento - Reprodução
Flordelis participaria de ritual de purificação, segundo depoimento Imagem: Reprodução

Do UOL, em São Paulo

06/11/2022 04h00Atualizada em 06/11/2022 15h47

A ex-deputada federal Flordelis e seu ex-marido Anderson do Carmo, assassinado em 2019, voltaram ao noticiário depois do lançamento do documentário do Globoplay. O caso irá a julgamento nesta segunda-feira (7).

E a história dos dois tem um ritual polêmico, segundo depoimento de uma das testemunhas.

Ritual de purificação

De acordo com o jornal Extra, a prática era um "ritual de purificação". No depoimento da testemunha, ele ficava isolado em um quarto durante sete dias, vestindo roupas brancas e comendo apenas arroz e legumes.

No período, a pessoa ficava com uma Bíblia, rezando e recebendo visitas de pessoas de um grupo seleto.

Neste período, Flordelis, segundo o depoimento, foi visitar esse homem no quarto e eles fizeram sexo. Depois daquele dia, ele e a deputada teriam transado outras vezes.

"O declarante se recorda que aquilo lhe causou um efeito como se fosse mágico, pois considerava que havia tido relações praticamente com um ser divino, pois era assim que Flordelis se apresentava", diz em depoimento.

O homem, que morava na casa de Flordelis, não deixa claro se o ritual aconteceu quando ela tinha um envolvimento amoroso com Anderson, apenas diz que o pastor era um guardião da ex-deputada.

Anderson nu

No relato aos policias, o homem contou que participou de um ritual quando a família se mudou para uma casa em Jacarepaguá, na zona oeste do Rio de Janeiro —a residência onde aconteceu o assassinato de Anderson fica em Niterói (RJ).

A testemunha lembrou que normalmente não tinha acesso a rituais do tipo. Na ocasião, Anderson ficou nu no centro de um círculo marcado no chão com giz. O pastor foi oferecido então como oferenda por Flordelis, que conduzia uma espécie de reza.

O que diz a defesa de Flordelis

Segundo Rodrigo Faucz, advogado da ex-deputada, "essa foi uma das mentiras contadas para prejudicar a imagem de Flordelis que, no decorrer do processo, foi desacreditada até mesmo pela acusação".

"Como a acusação nunca teve provas sobre a participação de Flordelis no assassinato, utilizou outras questões que nada tinham a ver com o crime para impactar a opinião pública."

Errata: este conteúdo foi atualizado
Diferentemente do informado, Anderson do Carmo foi assassinado em 2019, e não em 2020. O texto foi corrigido.