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SC: Jovens sumidas são achadas mortas degoladas e com mãos amarradas em rio

Karoline de Souza (à esquerda), de 24 anos, e Gabriela Silva Rocha (à direita), de 21 anos, foram encontradas mortas - Reprodução/Redes sociais
Karoline de Souza (à esquerda), de 24 anos, e Gabriela Silva Rocha (à direita), de 21 anos, foram encontradas mortas Imagem: Reprodução/Redes sociais

Do UOL, em São Paulo

06/01/2023 18h19Atualizada em 06/01/2023 18h19

Karoline de Souza, 24, e Gabriela Silva Rocha, 21, foram encontradas mortas ontem com as mãos amarradas, amordaçadas e degoladas (com cortes no pescoço) em um rio de Santa Catarina. Elas estavam desaparecidas desde segunda-feira (2). A polícia trabalha agora com a hipótese de duplo homicídio e ainda não houve a prisão de suspeitos do crime.

As jovens, que moravam juntas, foram encontradas por volta das 14h35, no Rio dos Anjos, na cidade de Araranguá, no sul do estado.

Segundo a Polícia Militar e Civil, uma embarcação de populares encontrou primeiro o corpo de Gabriela, que estava com as mãos amarradas. Já Karoline foi achada na sequência pelo Corpo de Bombeiros, nas margens do rio, e também com as mãos presas, mas com uma camiseta na cabeça. Ambas estavam "com cortes no pescoço".

Segundo as autoridades, Gabriela tinha passagens pela polícia.

De acordo com a funerária local, as duas foram veladas hoje pela manhã.

Karoline deixa dois filhos e Gabriela deixa um menino.

A investigação

Em transmissão ao vivo divulgada pela página no Facebook Portal Agora, a Polícia Civil informou à imprensa que tratou o caso inicialmente como desaparecimento ou sequestro, com provável feminicídio, após a denúncia.

O delegado Jair Pereira Duarte, que investiga o caso, disse que as apurações estão em estágio "bem avançado", mas não poderia dar detalhes para não atrapalhar o trabalho da polícia.

"Elas foram retiradas do local [casa delas]. A gente conseguiu rastrear o caminho que elas fizeram [com ajuda de cachorros da Polícia Militar] até um determinado ponto. O local de onde foi o último lugar que elas andaram não é longe de onde foram encontrados os corpos."
Delegado Jair Pereira Duarte

A polícia afirmou que trabalha com várias linhas de investigação e não descarta o envolvimento do tráfico de drogas no crime.

Duarte apontou ser "praticamente certa" que a autoria do crime seja de mais de um autor.

A delegada Eliane Chaves informou que ainda aguarda o laudo da perícia, mas as mãos amarradas, amordaçadas e com cortes nos pescoços foram os pontos que a corporação notou inicialmente nas jovens.