'2% gênio, 98% louco': quem é Begoleã Mendes, pego com carne humana em mala
O brasileiro Begoleã Mendes Fernandes, de 26 anos, foi preso na última segunda-feira, 27, no aeroporto de Lisboa, quando tentava viajar até Belo Horizonte com documento falso e uma mala que continha carne humana.
Mas quem é ele?
"Gosto de música, toco guitarra e violão! Me amarro em MMA! Não gosto de arrocha! Gosto também de história! Só um gênio louco, 2% gênio e 98% louco! E só bem-humorado", escreveu ele, em um texto que se define no Facebook.
Fernandes era procurado pela polícia holandesa como suspeito de ter assassinado o brasileiro Alan Lopes, de 21 anos, em Amsterdã, onde vivia. Porém, a carne achada com o suspeito não tem relação com o rapaz — a informação foi confirmada pela polícia holandesa a jornais locais.
De acordo com suas redes sociais, Begoleã é natural da cidade de Matipó, na zona da mata de Minas Gerais, que tem cerca de 18,6 mil habitantes.
Ainda segundo ele, é estudante de odontologia desde 2018 em uma instituição particular da cidade.
O UOL tentou contato com o centro universitário, que não vai comentar sobre o assunto. "Informações acadêmicas somente são prestadas ao interessado direto ou responsável legal", disseram em nota.
Antes, Begoleã foi aluno de uma escola estadual da zona central de Matipó.
Em abril de 2019, ele fez uma postagem lamentando a morte do irmão mais velho. "Você sabia o quanto eu te amava mesmo com as nossas diferenças e nossas brigas, nunca guardamos mágoa um do outro, sempre voltamos a conversar logo depois."
Mãe aconselhou filho a fugir
A mãe do brasileiro, Carla Pimentel, reforçou a versão de legítima defesa apresentada pelo filho em entrevista ao canal de televisão português SIC.
Segundo ela, Begoleã estava na casa da vítima que, durante o jantar, lhe ofereceu carne humana, além de ter mostrado vídeos sobre canibalismo. Em seguida, Alan Lopes teria tentado matar Begoleã, que reagiu.
Ainda de acordo com Carla Pimentel, a carne encontrada na bagagem do filho teria sido a mesma oferecida por Lopes durante o jantar e Begoleã tinha recolhido os restos para usar como provas que seriam entregues à polícia.
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