'Uma pessoa tentou pular do helicóptero', diz testemunha do acidente em SP
O segurança Anselmo da Silva, 43, presenciou o momento da queda do helicóptero na Barra Funda.
Tinha um que estava querendo pular [do helicóptero], só que ele não pulou. Dava para ver que ele estava para o lado de fora, querendo pular antes do helicóptero bater."
Silva contou que, antes da queda, o helicóptero perdeu partes e rodopiou.
"Soltou a cauda e caiu em cima do teto da empresa. Aí ele [o helicóptero] veio girando e caiu outro pedaço, da parte de trás, do motor, em cima dessa outra empresa. Ele veio girando por cima de mim, bateu no coqueiro e caiu sobre a guarita do outro segurança."
Como foi o acidente?
- Quatro pessoas a bordo da aeronave morreram, incluindo o piloto. As vítimas são o diretor administrativo Antônio Cano dos Santos Júnior, o designer Caio Lúcio de Benedetto Moreira --ambos da empresa Mirage Group Brasil-- e o biólogo e doutorando Wellington Palhares, segundo informou a Mirage. O nome do piloto ainda não foi divulgado.
- O acidente foi registrado por volta das 14h35. Após bater no coqueiro, o helicóptero caiu na esquina das ruas Padre Luís Alves Siqueira e James Holland, no bairro da Barra Funda.
- O acidente ocorreu a 2 km do local de pouso, o Campo de Marte, na zona norte.
- O helicóptero atingiu um galpão de uma empresa. Segundo a Defesa Civil, não houve danos estruturais ao imóvel.
- A aeronave estava regular e revisada, segundo o advogado da Helimarte, Sérgio Gegers. Ele negou possibilidade de pane seca (quando há falta de combustíveis). A informação será verificada na perícia técnica.
De quem era o helicóptero?
- A aeronave, um Robinson Helicopter T44 II, pertence à JBN Locações e Gerenciamento de Aeronaves, segundo o registro aeronáutico da ANAC. Ela estava em situação regular e era operada pela Helimarte Táxi Aéreo de passageiros e pela Geoglifo Atividades Geoespaciais Ltda.
- O helicóptero foi fabricado em 2007, tinha capacidade para apenas três passageiros e suportava até 1.134 kg.
- A aeronave tem autorização para operar mesmo para voos noturnos e estava habilitada para táxi aéreo. A situação de navegabilidade consta como normal no registro e a certificação de operação estava válida até dezembro de 2023.
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