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Vítimas de queda de helicóptero em SP voltavam de almoço no Guarujá

Piloto já havia pedido autorização para pouso no Aeroporto Campo de Marte, antes da queda do helicóptero - Reprodução/Twitter
Piloto já havia pedido autorização para pouso no Aeroporto Campo de Marte, antes da queda do helicóptero Imagem: Reprodução/Twitter

Do UOL, em São Paulo

17/03/2023 17h56Atualizada em 17/03/2023 20h17

O representante da Helimarte Táxi Aéreo, Sérgio de Carvalho, que operava o helicóptero que caiu nesta tarde na Barra Funda, em São Paulo, informou que o piloto da empresa fazia uma viagem de ida e volta ao Guarujá conduzindo três passageiros.

O que ele disse?

  • Os três passageiros foram ao litoral paulista participar de um almoço e retornaram logo em seguida à capital paulista. O acidente ocorreu a cerca de 2 km do local de pouso e os quatro ocupantes da aeronave morreram no acidente;
  • O advogado da Helimarte afirmou que ainda não é possível determinar as causas do acidente. "Não sabemos o que aconteceu, não temos a causa do acidente. Estamos dando todo apoio às famílias das vítimas e estamos colaborando com as autoridades competentes";
  • O piloto já havia pedido autorização para pouso no Aeroporto Campo de Marte e não fez comunicação de emergência, informou Carvalho. Não houve mais contato telefônico com a Torre de Comando após a solicitação;
  • Carvalho classificou o piloto, que não teve a identidade divulgada, como um profissional de muita experiência e que a aeronave estava em dia com as obrigações. "Todas as aeronaves estão cadastradas, reguladas, revisadas, com acompanhamento diário, inclusive com órgãos estaduais, federais, todos eles.";
  • A empresa afirma descartar pane seca (quando há falha por falta de combustíveis). "Pane seca, descarto. Até porque existe um controle rigoroso sobre as aeronaves".

Qual era o helicóptero?

  • A aeronave, um Robinson Helicopter T44 II, pertence à JBN Locações e Gerenciamento de Aeronaves, segundo o registro aeronáutico da ANAC. Ela estava em situação regular e era operada pela Helimarte Táxi Aéreo de Passageiros.
  • O helicóptero foi fabricado em 2007, tinha capacidade para apenas três passageiros e suportava até 1.134 kg.
  • A aeronave tem autorização para operar, mesmo para voos noturnos e estava habilitada para táxi aéreo. A situação de navegabilidade consta como normal no registro e a certificação de operação estava válida até dezembro de 2023.

O piloto e três passageiros morreram na queda. As vítimas são o diretor administrativo Antônio Cano dos Santos Júnior, o designer Caio Lúcio de Benedetto Moreira —ambos da empresa Mirage Group Brasil— e o biólogo e doutorando Wellington Palhares, segundo informou a Mirage. O nome do piloto ainda não foi divulgado.