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Vítimas de queda de helicóptero em SP voltavam de almoço no Guarujá
O representante da Helimarte Táxi Aéreo, Sérgio de Carvalho, que operava o helicóptero que caiu nesta tarde na Barra Funda, em São Paulo, informou que o piloto da empresa fazia uma viagem de ida e volta ao Guarujá conduzindo três passageiros.
O que ele disse?
- Os três passageiros foram ao litoral paulista participar de um almoço e retornaram logo em seguida à capital paulista. O acidente ocorreu a cerca de 2 km do local de pouso e os quatro ocupantes da aeronave morreram no acidente;
- O advogado da Helimarte afirmou que ainda não é possível determinar as causas do acidente. "Não sabemos o que aconteceu, não temos a causa do acidente. Estamos dando todo apoio às famílias das vítimas e estamos colaborando com as autoridades competentes";
- O piloto já havia pedido autorização para pouso no Aeroporto Campo de Marte e não fez comunicação de emergência, informou Carvalho. Não houve mais contato telefônico com a Torre de Comando após a solicitação;
- Carvalho classificou o piloto, que não teve a identidade divulgada, como um profissional de muita experiência e que a aeronave estava em dia com as obrigações. "Todas as aeronaves estão cadastradas, reguladas, revisadas, com acompanhamento diário, inclusive com órgãos estaduais, federais, todos eles.";
- A empresa afirma descartar pane seca (quando há falha por falta de combustíveis). "Pane seca, descarto. Até porque existe um controle rigoroso sobre as aeronaves".
Qual era o helicóptero?
- A aeronave, um Robinson Helicopter T44 II, pertence à JBN Locações e Gerenciamento de Aeronaves, segundo o registro aeronáutico da ANAC. Ela estava em situação regular e era operada pela Helimarte Táxi Aéreo de Passageiros.
- O helicóptero foi fabricado em 2007, tinha capacidade para apenas três passageiros e suportava até 1.134 kg.
- A aeronave tem autorização para operar, mesmo para voos noturnos e estava habilitada para táxi aéreo. A situação de navegabilidade consta como normal no registro e a certificação de operação estava válida até dezembro de 2023.
O piloto e três passageiros morreram na queda. As vítimas são o diretor administrativo Antônio Cano dos Santos Júnior, o designer Caio Lúcio de Benedetto Moreira —ambos da empresa Mirage Group Brasil— e o biólogo e doutorando Wellington Palhares, segundo informou a Mirage. O nome do piloto ainda não foi divulgado.
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