Governo de SP diz que liberar catracas vai gerar prejuízo e afetar Metrô

O gestão de Tarcísio de Freitas (Republicanos) disse que aceitou liberar do pagamento de passagem para a retomada dos serviços do metrô, mas afirmou que a medida trará prejuízos à companhia.

O que aconteceu?

• A gratuidade do metrô deve "gerar prejuízo, dificultando ainda a saúde financeira da empresa", disse o governo em nota.
• O governo não divulgou uma estimativa do quanto deve perder sem a arrecadação das passagens.
• A catraca livre está condicionada ao retorno imediato dos funcionários do Metrô ao trabalho, conforme ofício enviado mais cedo aos grevistas.
• O governo diz ter tentado "todas as formas de negociação", com a "concessão de benefícios como o pagamento de progressões salariais. A empresa também cumpre integralmente com o acordo coletivo de trabalho e as leis trabalhistas".

O que dizem os grevistas

• Os metroviários apontam a catraca livre como uma forma de pressão que não prejudica a população. O Sindicato dos Metroviários convocou, pelas redes sociais, todos a voltarem aos postos.
• A categoria pede pelo pagamento de abono compensatório e pela contratação de mais funcionários.

Estações impactadas pela greve

• As linhas 1-azul, 2-verde, 3-vermelha e 15-prata estão paralisadas.
• Funcionam normalmente as linhas 4-amarela e 5-lilás, operadas pela iniciativa privada.
• As linhas de trens, da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitano), também funcionam normalmente.
• O rodízio de veículos foi suspenso.

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