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Professora é agredida com chute por aluno no Rio: 'Totalmente apavorada'

Professora levou chute no rosto e ficou com o olho roxo - Reprodução/Bom Dia Rio
Professora levou chute no rosto e ficou com o olho roxo Imagem: Reprodução/Bom Dia Rio

Do UOL, em São Paulo

03/07/2023 12h19Atualizada em 03/07/2023 12h49

Uma professora foi agredida com um chute por um aluno em uma escola da rede estadual do Rio de Janeiro.

O que aconteceu:

O aluno teve a matrícula suspensa por excesso de faltas, e foi chamado à escola com a mãe para uma reunião, segundo a Seeduc (Secretaria Estadual de Educação). O caso aconteceu na última quarta-feira (28), na Zona Norte da capital.

A mãe foi informada sobre os motivos da transferência, e concordou com a escola.

A professora foi chamada e, neste momento, o jovem a agrediu com um chute no rosto. Também estavam na reunião a diretora e a coordenadora pedagógica.

"Enquanto eu estava conversando e olhando para a diretora-adjunta, ele se levantou e chutou o meu rosto. Não deu tempo de eu fazer nada", contou a professora, que preferiu não ser identificada, em entrevista ao Bom Dia Rio, da TV Globo.

A professora disse também que já havia sido xingada pelo menino dois dias antes, quando pediu para que ele se sentasse durante a aula. Depois disso, ela informou à direção que conversou com a responsável pelo adolescente.

Com o olho roxo, dificuldade para dormir e se alimentar, a profissional foi afastada de suas funções após um laudo psiquiátrico atestar que ela não tem condições de voltar à escola. A docente disse à TV que não pretende voltar à sala de aula e pensa até em se mudar.

Não sei nem se tenho condição de voltar para dar aula em alguma escola. Estou com muito medo, querendo sair do Rio de Janeiro, ir para algum lugar bem longe. Estou totalmente apavorada. Não estou mais em condição
Professora agredida por aluno de 15 anos

Ainda segundo a secretaria, a professora recebeu atendimento médico, o caso foi registrado na delegacia e o aluno foi apreendido e encaminhado para a DPCA (Delegacia de Proteção ao Adolescente).

Em entrevista à TV, a professora reclamou da falta de segurança, e disse que não há inspetor ou porteiro na unidade. A Seeduc, porém, disse que a entrada do menor foi autorizada porque ele estava acompanhado da mãe.