Conteúdo publicado há 7 meses

Suspeito de matar professor é preso após banco desconfiar de biometria

Um homem de 22 anos foi preso por suspeita de matar um professor universitário de 64 anos e tentar roubar dinheiro da conta dele em Goiânia (GO).

O que aconteceu?

A polícia foi acionada pelo banco do qual o homem era correntista após a vítima "ter a cabeça erguida pelo braço de outra pessoa" para o reconhecimento facial via aplicativo na manhã de ontem, informou a Polícia Civil.

O endereço do professor foi encontrado no começo da tarde, após diligências policiais. O suspeito do crime, José Henrique Aguiar Soares, foi abordado na calçada do prédio e mentiu sobre a própria identidade, o que levantou desconfiança dos policiais.

Acompanhados de uma zeladora e do suspeito, que, segundo a polícia, é garoto de programa, policiais foram até o apartamento da vítima.

No local, eles encontraram o corpo do professor universitário com uma corda enrolada no pescoço e um terço na mão, na tentativa de uma simulação de suicídio.

De acordo com a polícia, o suspeito teria confessado o crime após o corpo do professor ser encontrado. Ele disse que tentou fazer movimentações bancárias e transferências de dinheiro para a própria conta.

Ele contou, ainda, que saiu do apartamento com o cartão de crédito do professor para fazer compras, mas voltou ao imóvel para simular o suicídio no corpo no começo da tarde.

Câmeras de segurança da vizinhança mostraram o momento em que ele chegou no prédio, na noite do domingo, e a hora em que ele deixou o prédio, na segunda-feira, para ir até lojas tentar cometer o estelionato com o cartão da vítima.

No dia do crime, o suspeito chegou a tirar uma foto no espelho do banheiro do professor e publicar as imagens nas redes sociais.

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A audiência de custódia de José Henrique aconteceu na tarde de hoje, e manteve a prisão do suspeito. Ele foi representado pela Defensoria Pública: "No entanto, até o momento, a Defensoria Pública ainda não foi intimada para atuação posterior em eventual ação criminal, nem a Instituição foi acionada por seus familiares."

O UOL também entrou em contato com o defensor responsável pela defesa do suspeito para posicionamento da defesa e aguarda retorno sobre o assunto. O espaço segue aberto para manifestação.

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