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Show da Taylor Swift: Uso de placa de metal e tapume no RJ será investigado

A T4F, empresa responsável pela turnê de Taylor Swift no Brasil, terá que esclarecer o uso de uma estrutura metálica na frente do palco montado no estádio Nilton Santos e que, segundo relatos de fãs, provocou queimaduras em várias pessoas afirmou o secretário Nacional do Consumidor, Wadih Damous, em entrevista ao UOL News da manhã desta segunda (20).

Tivemos conhecimento disso ontem, de maneira informal. Amigos meus, cujos filhos estiveram no show, informaram que havia uma placa de metal sob uma cobertura e que isso não só agravou a sensação térmica como pessoas se queimaram. Enviaremos uma nova notificação à empresa para explicar a existência dessa placa de metal.

O que a empresa nos disse informalmente é que eles não têm a responsabilidade por essa placa de metal. Parece que ela é para proteger a grama. Estamos buscando esclarecer essa situação. Wadih Damous, secretário Nacional do Consumidor

A T4F também terá que se explicar sobre uma possível vedação de entradas de ventilação. A decisão teria contribuído para o aumento da sensação térmica dentro do estádio Nilton Santos, que chegou a 60º C.

Esse é outro fato que chegou ao nosso conhecimento ontem. Houve relatos de que essas entradas de ventilação teriam sido vedadas para que quem estivesse do lado de fora não pudesse assistir ao show. Isso é gravíssimo e também fará parte das nossas indagações à empresa. Se tiver acontecido, a empresa terá que responder por isso. Wadih Damous, secretário Nacional do Consumidor

Traslado de fã que morreu no show bancado por vaquinha virtual. Damous opinou que a T4F deveria ter pagado o traslado de Ana Clara Benevides, que morreu durante o show da cantora na sexta (17). As despesas para levar o corpo da fã para Mato Grosso do Sul foram pagas por meio de uma vaquinha virtual.

Farei um raciocínio de advogado. Possivelmente, a empresa [T4F] tenha calculado que se assumisse [a despesa pelo traslado], estaria assumindo a responsabilidade pela morte da Ana. Ainda assim, poderia ter feito uma ressalva. A empresa, em um gesto de humanidade, deveria ter arcado com estes custos, até para amenizar a má impressão que o grande público está tendo dela. Wadih Damous, secretário Nacional do Consumidor

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