Mina em Maceió: veja como era o local e como ficou após o rompimento

Fotos da área da mina 18 da Braskem, que se rompeu neste domingo (10), mostram como era o local e como ficou após ser inundado pela água da lagoa Mundaú.

O que aconteceu

O rompimento ocorreu às 13h15 deste domingo. A situação foi percebida em um trecho da lagoa Mundaú, segundo imagens divulgadas pelas autoridades.

Com o rompimento, a água da lagoa está entrando na mina. Outro movimento foi identificado às 13h45 após sensores apontarem tremores no solo, informou a Braskem, que disse acompanhar a situação.

O prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PL), descartou novos abalos e disse que a dimensão dos danos ambientais ainda não pode ser medida. O encontro entre JHC e Paulo Dantas (MDB), governador de Alagoas, ficou para amanhã.

As fotos do "antes":

Foto mostra o antes do trecho da lagoa Mundaú, em Maceió
Foto mostra o antes do trecho da lagoa Mundaú, em Maceió Imagem: Instituto do Meio Ambiente de Alagoas
Foto mostra o antes do trecho da lagoa Mundaú, em Maceió
Foto mostra o antes do trecho da lagoa Mundaú, em Maceió Imagem: Instituto do Meio Ambiente de Alagoas

As fotos do "depois":

Foto mostra o 'depois' do rompimento ocorrido neste domingo (10)
Foto mostra o 'depois' do rompimento ocorrido neste domingo (10) Imagem: Defesa Civil de Alagoas
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Foto mostra o depois do rompimento, em vista lateral
Foto mostra o depois do rompimento, em vista lateral Imagem: Defesa Civil de Alagoas

Tendência é de 'acomodação'

O coordenador da Defesa Civil de Alagoas disse que a tendência é de acomodação da mina. O coronel Moisés Melo afirmou que "a mina chegou à superfície em uma proporção 100 vezes menor do que o anunciado originalmente".

Não há sinais de que o rompimento tenha afetado outras minas. O solo na área da mina afundou 12,5 cm nas últimas 24h; no total, queda é de 2,35 metros.

Afundamento da mina acelerou nos últimos dias. A mina estava afundando cerca de meio centímetro por hora na manhã deste domingo, segundo as autoridades. A velocidade é a mesma de ontem, mas é maior do que na sexta-feira (8), quando era de cerca de 0,2 cm por hora.

O rompimento identificado não significa o colapso da mina, mas sim o começo do processo. As informações são da engenheira geóloga Regla Toujaguez, professora da Universidade Federal de Alagoas.

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Um desabamento total poderia abrir uma cratera com 300 metros de diâmetro na capital do estado, estimou a Defesa Civil. A população foi orientada a não transitar pela região.

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