'Mais grave que imaginavam': casa afunda e 17 famílias são removidas em SP

O imóvel começou a afundar no último domingo (10). De acordo com Ricardo Assis, morador da casa, houve outra chuva forte nesse dia pela tarde. Desde então, a construção cedeu em relação ao nível da rua.

A Prefeitura de São Paulo deve pagar R$ 3.500 a cada família até segunda-feira (18). A Subprefeitura do M'Boi Mirim informou que vai enviar cestas básicas e pagar R$ 400 de aluguel social, a partir de fevereiro.

"Mais grave do que imaginavam"

Aos pouquinhos, foram aparecendo algumas rachaduras e a gente não se atentou. Depois do afundamento, o pessoal da subprefeitura entendeu que a situação era mais grave do que eles imaginavam e prestou toda ajuda.
Ricardo de Almeida Assis, morador da casa que está afundando

Casa foi construída sobre córrego

A construção abrigava um bar, uma adega e um apartamento. O morador estima que o imóvel esteja um metro acima do Córrego Piraporinha, que passa embaixo da casa.

Há 10 anos, outro imóvel caiu de uma vez na mesma rua. De acordo com vizinhos, o episódio foi um caso isolado, mas chamou a atenção para a condição das construções.

Uma empresa já foi chamada para fazer obras na região. A prefeitura informou que, nos próximos 18 meses, construirá 2,7 quilômetros de novas galerias entre a avenida Guarapiranga e a Estrada do M'Boi Mirim para resolver o problema.

O que diz prefeitura de São Paulo

A Subprefeitura de M'Boi Mirim reitera que os 17 imóveis localizados na Avenida Bento de Sousa apresentavam risco iminente de desabamento e a área continua isolada por questões de segurança. Já na próxima semana deverá ter início a remoção dos 17 imóveis interditados. Esse trabalho irá se estender por 20 dias.
Prefeitura de São Paulo, em nota enviada ao UOL