Companheira de idoso morto é suspeita e considerada foragida, diz polícia
A companheira do idoso encontrado morto com pés e mãos amarrados é considerada suspeita de envolvimento no crime e está foragida, segundo a polícia. Duas pessoas já foram presas e outra morreu em confronto com a polícia.
O que aconteceu
Quatro pessoas envolvidas no crime tiveram mandados de prisão preventiva expedidos pela morte de Roque Miguel Bronque, de 72 anos. O latrocínio ocorreu no dia 9 de janeiro e o idoso foi encontrado morto com pés e mãos amarrados em um rio em Jataizinho (PR).
A companheira Claudiane Piedade Machado, de 22 anos, está sendo procurada. A polícia pede ajuda com denúncias para localizá-la. No dia do crime, ela desapareceu e foi encontrada dias depois em um sítio da família, alegando ter se isolado por ser dependente química.
Um jovem, de 20 anos, foi morto durante a prisão em confronto com a polícia. Em sua residência, foram encontrados uma arma e drogas.
Outra mulher, de 19 anos, confessou o crime após ser questionada, segundo a polícia. Ela e um homem de 25 anos foram presos ontem durante operações em Wenceslau Braz.
Os envolvidos fizeram um churrasco após o assassinato do idoso. O churrasco aconteceu na cidade de Joaquim Távora e foi feito após fuga com o carro da vítima para Londrina.
15 pessoas foram ouvidas até o momento na investigação. A Polícia Civil também apurou que suspeitos tinham conhecimento do dinheiro na conta bancária da vítima e outros bens, como terreno e veículo.
O UOL tenta localizar a defesa de Claudiane Piedade Machado.
Entenda o caso
Roque foi encontrado morto em um rio no dia 6 de janeiro. Ele estava com os pés e as mãos amarrados em Jataizinho, no norte do Paraná.
Ele foi agredido em sua casa, em Wenceslau Braz, com um golpe na cabeça e jogado no rio. O laudo pericial realizado no corpo constatou que ele morreu por asfixia mecânica por afogamento. Os investigadores fizeram perícia no local e na casa da vítima.
A filha da vítima relatou que alguns itens de seu pai desapareceram. Ela citou uma TV, dinheiro e uma caminhonete. O veículo foi encontrado no mesmo dia em Londrina, após os suspeitos fugirem usando o carro do idoso.
Desde o início, o caso foi investigado como latrocínio. No entanto, a companheira de 22 anos não aparecia como uma das suspeitas, o que se elucidou ao longo das investigações, explicou a Polícia.
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