Terremoto de 6,6 graus é registrado no Acre, a 600 km de profundidade
Um terremoto de magnitude 6,6 graus na Escala Richter foi registrado no Acre, na noite de ontem (20), a mais de 600 quilômetros de profundidade, com pouco reflexo na superfície. A informação é do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS).
O que aconteceu
O epicentro do terremoto foi o município de Tarauacá, a 614,5 quilômetros de profundidade. Tremor foi registrado às 18h31 (de Brasília) de sábado — 16h31 (no horário local).
Na superfície, o tremor foi pouco sentido. Não há registro de danos na região atingida.
O terremoto ocorreu porque a placa tectônica de Nazca submergiu sob a plataforma Sul-Americana, informou a Rede Sismográfica Brasileira.
Diferentes medições
O Centro de Redes de Terremotos da China também registrou o abalo, com intensidade 6,6 graus.
A Rede Sismográfica Brasileira informou que o terremoto teve intensidade de 6,5 graus. A entidade, porém, frisou que esse número poderia mudar.
A magnitude exata, o epicentro e a profundidade do terremoto poderão ser revisados nas próximas horas ou minutos, à medida que os sismólogos revisam os dados e refinam seus cálculos.
-- Rede Sismográfica Brasileira (@RSBR_Oficial) January 20, 2024
A diferença no cálculo pode ocorrer em função do número de equipamentos que acompanham o tremor.
Um dos maiores terremotos do Brasil
O terremoto deste sábado é considerado um dos maiores tremores de terra da história do Brasil.
Em junho de 2022, Tarauacá registrou um abalo de magnitude 6,5, com uma profundidade de 621 quilômetros.
Em 2019, no mesmo local, houve um tremor de magnitude 6,8, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS).
Por que há tremores no Brasil?
Terremotos acontecem de forma mais recorrente em regiões onde placas tectônicas se encontram.
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Quero receberNão é o caso do Brasil, que fica no interior da placa Sul-Americana. Os tremores que ocorrem no país costumam ser reflexos de terremotos com epicentro em outros países da América Latina.
Os abalos sísmicos sentidos no Brasil são mais comuns no Acre, devido à proximidade com a Cordilheira dos Andes, zona com maior atividade sísmica.
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