PF investiga grupo que vendeu dados de autoridades para facções
A PF faz hoje uma operação contra um grupo suspeito de vender ilegalmente dados de autoridades e pessoas públicas.
O que aconteceu
Os criminosos vendiam informações de milhares de pessoas por uma plataforma nas redes sociais. Segundo a investigação da PF, os dados foram roubados de bancos de dados de sistemas federais.
As informações pessoais de "inúmeras autoridades" e pessoas públicas foram expostas. Os criminosos ofereciam planos de mensalidade e tinham cerca de 10 mil assinantes com uma média mensal de 10 milhões de consultas.
Entre os assinantes, estavam membros de facções criminosas e servidores da segurança pública, informou a PF. Para os servidores, os criminosos ofereciam o serviço de graça, mas era necessário comprovar a identidade com uma foto da carteira funcional. Esses dados de cadastro também eram vendidos.
Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão em São Paulo, quatro em Minas Gerais, dois em Rondônia, um em Pernambuco e outro em Alagoas. Também estão sendo cumpridas sete medidas cautelares.
Os investigados podem responder por invasão de dispositivo informático, lavagem de bens ou valores e organização criminosa. As penas podem chegar a 23 anos de prisão.
Deixe seu comentário
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL.